Não sou um expert em viagens, pelo contrário, to começando, mas já rodei um pouco, e sempre ouço os caras mega experientes, como o Ronaldinho dos Falcões, Atie do Buena Vista, etc.
Aprendi que 80% da viagem é planejamento e companhia, e um item está intimamente ligado ao outro, pois de nada adianta o melhor planejamento se a companhia for ruim e vice versa.
Os outros 20% é sorte no tempo, na rodovia, acidentes, amizades, bares, etc.
Minha primeira viagem de moto em grupo foi com o Vira Lata, Pessoa, Marcão, João, Ni e Loirão, fomos para Jales/SP e aproveitamos para esticar até o Mato Grosso do Sul.
Fui com uma Honda CB 500 emprestada do meu tio Josué. A viagem foi super tranquila e aí começou minha história com MC, pois aprendi, com os melhores, o que é a irmandade.
De lá para cá, fiz várias viagens, algumas curtas outras mais curtas ainda rs.
O Carpe Dien Moto Turismo, clube que tenho a honra de ser Presidente, é famoso por suas grandes e muito bem organizadas viagens.
Bom, voltando ao tema do título: o sucesso das viagens do CDMT (Carpe Dien Moto Turismo) é o ótimo planejamento, através da Comissão de Passeios, com eles aprendi como planejar meus passeios pessoais.
A fonte principal é o google maps, daí vem o roteiro no gps e nunca é demais o velho, ótimo e preciso mapa de papel.
A moto faz parte do planejamento, pois precisa estar preparada, com boa antecedência, para o que irá encarar, pneus corretos, pastilhas de freios, óleos, banco anatômico, malas.
Exemplo de como uma bogabem estraga uma viagem ocorreu conosco indo para o Tocantins, a corrente do Vira Lata estourou e nós não havíamos levado uma maldita emenda sequer, resumindo, por causa de R$ 0,50, não chegamos ao TO.
As roupas precisam ser pensadas, botas a prova d`água, luvas com proteção, etc, para o frio, nada melhor do que couro, para a chuva, capa, para ambos, roupa de cordura, e por aí vai.
Sobre a companhia, o Vira Lata do 100 Pressa é meu grande companheiro, juntos fomos para a Bahia, Porto Alegre, etc.
Decidimos que iremos visitar todos os estados da Federação, daí o motivo da viagem do dia 30/10, depois faltará só o extremo norte e o canto esquerdo do país.
Nossa sintonia nas viagens é surpreendente, não precisamos de intercomunicador para decidirmos nada, também não temos frescura na escolha de local para comer, hospedar, etc.
Nestas nossas andanças fizemos grandes e duradouras amizades, sendo a mais marcante a que surgiu, do nada, com o finado GUERRA, dos Piratas de Angra.
O cara era tão gente fina que Deus resolveu levá-lo para seu lado.
Bom, voltando à companhia.
Se alguém me pedir uma dica, sugiro que faça algumas viagens curtas com a pessoa, pois às vezes o cara é ótima companhia de boteco, mas, numa viagem, a coisa muda.
Aliás, para nós motociclistas, não há nada melhor para perder a amizade do que uma viagem longa.
No quesito companhia, destaco também o tipo de motocicleta (isso está tb no planejamento), motos diferentes acho que atrapalham a viagem.
Exemplo, um de custom e outro de trial, com certeza um se cansará mais do que o outro, as autonomias das motos são distintas, retomadas, frenagem, buracos, etc. isso será causa de um stress desnecessário.
Pior é quando se juntam motos com triciclos, daí o stress é certo, que o diga a HELENA do Pelicanos do DF. rs
Graças ao bom Deus, nunca briguei com ninguém em viagem, mas já passei stress desnecessário, daí o porque da minha preocupação com o tema.
Bom, já escrevi demais, depois volto a brincar com isso.
[]s e bjs
Cezinha