Rodando de Moto por ai ...: 2011

Realmente, foi um grande e inesquecível evento, em vários sentidos, a organização, limpeza, segurança, pessoas e, é claro, a nossa presença!!! rs

A barraca do CDMT de Brasília foi sem dúvida a mais bonita do evento, o Busch - Diretor Regional - e todos os Integrantes estão de parabéns.

Mas a viagem ...

Nunca me canso de dizer como me espanto com a disposição que tenho para acordar para viajar ... em oposição à disposição (ou falta dela) para acordar para trabalhar.

Fato é que 5 minutos antes do celular despertar, eu já estava me levantando para zarpar e poucos minutos depois já estava empurrando a gorda para a rua, afinal de contas se a ligasse na garagem ia acordar minha gatinha.

São Paulo tem trânsito em qualquer hora do dia, ou da madrugada, então não foi surpresa pegar a marginal Tietê quase caótica, mas fui cortando e fui o primeiro a chegar no ponto de encontro (rodovia dos bandeirantes).

Aos poucos outros vagabundos foram chegando, faltando apenas o Gegê que garantiu que foi enganado pelo Marcão (Triker’s), o que não é de se duvidar dado o caráter do acusado!!!!

Fato é que às 8:30hr partimos. Ah, neste ínterim outros Carpetas foram chegando, o grupo dos Carpetas sérios (vide foto abaixo).

Não preciso falar sobre as rodovias de São Paulo, verdadeiros tapetes cheio de radares, mas como o limite é de 120kms/h, dá para ir na boa.

Estávamos em 7 motos.

Minha gorda, Gera, Marcão e Gu de Fat Boy, Gegê de GS Adventure, Comendador de GS e Paulão 4x4 de Intruder LC 1500.

Como a Intruder tem baixa autonomia, mudamos os planos e definimos pararmos a cada 150kms (o combinado era de 200kms para mais).

Esta alteração não atrapalhou, pelo contrário.

Seguimos tranqüilos pela Bandeirantes e Anhanguera.

É curioso como a rodovia, em todos os aspectos, muda a olhos vistos quando se entra em Minas Gerais, num momento é asfalto perfeito, grama cortada, nada de buracos e bumm, mato gigante, buracos, pista dupla, etc.

Mas tranqüilo, já conhecíamos a rodovia e até aumentamos a velocidade, já que radar, fora de São Paulo, é mosca branca (to falando de estradas).

Como tínhamos que buscar a Valéria (esposa do Marcão) numa cidade que não sei o nome em Goiás, seguimos pelo caminho mais longo – Uberaba, Uberlândia, Itumbiara, Goiânia, Anápolis, Brasília.

Para nossa infelicidade, depois de Uberlândia (estrada uma droga, em reforma, esburacada, etc), o GPS mandou ir reto, mas devíamos entrar a direita, esta informação – PRIVILEGIADA – somente o Marcão tinha, mas deve ter se esquecido de dividi-la conosco.

O FDP parou e ficou olhando todos passarem, sem dar sinal algum da merd*** que estávamos nos metendo.

Fato é que somente o Gera (PP do CDMT), parou, os demais me seguiram e, muitos kms depois, paramos preocupados pelo sumiço do FDP.

Estávamos no meio do nada (antes de Monte Alegre de Minas), sem sinal de celular, etc., o negócio foi o Gegê voltar e tentar descobrir o que ocorrera, enquanto nós seguimos até o próximo posto.

2 horas depois, surge o Gegê dizendo que não os achou ... o que fazer???

Nada!!!

Seguimos até Itumbiara onde por modestos R$ 30,00 por pessoa conseguimos uma decente hospedagem no Hotel Bahia e em quarto individual, com direito a TV, ar condicionado e chuveiro ... quente!!!

O banho foi algo digno de ser narrado.

Como eu havia esquecido meu shampoo, resolvi não lavar minhas madeixas e a melhor forma de fazer isso foi ... ficar embaixo do chuveiro, pois ele jogava água para todos os lados, exceto para baixo!!

Antes rodamos pela cidade, jantamos num boteco a beira de um belo rio, aliás, é uma bela cidade no meio do nada, vale a pena a visita.

Como havia sinal de celular (exceto nextel), falei com os demais Carpetas que estavam em Caldas Novas e marcamos um encontro para quinta-feira ao meio dia em Hidrolândia/GO.

A estrada até lá está em reforma e, em pouco tempo, estará ótima para ser rodada, até lá ta uma droga, evite.

Em Hidrolândia todo o grupo se reuniu, inclusive o Marcão e o Gera (para alegria da galera da cidade ver aquele monte de moto de uma só vez).

Mas, como tudo estava bom demais para ser verdade, a moto do Paulão simplesmente morreu, sem sinal nenhum do nada.

Como já tive uma LC igual, na hora já culpei o retificador de voltagem, pois tive o mesmo problema ... várias vezes.

Todos os meXânicos do clube meteram mãos e dedos na moto mas nada, o jeito foi acionar um guincho (o mesmo que já usei para salvar o Vira Lata há uns anos) e mandar a moto para Goiânia onde o Carpeta Sávio seu irmão dariam um jeito.

Uma parte do grupo partiu antes para almoçarem e poucas horas depois fizemos o mesmo.

Nos reunimos já quase no Distrito Federal, em Alexânia, e partimos para sermos pegos pelo Integrantes de Brasília na entrada da Capital Federal.

Fomos direto para o evento e fizemos uma senhora entrada.

A tenda do CDMT surpreendeu positivamente todo mundo, pois estava linda e um chopp gelado nos aguardava.

Além disso fomos presenteados com canecas personalizadas e que serão guardadas com muito carinho.

Depois de várias geladas fomos para o Hotel (Brasília Palace Hotel) e era totalmente o oposto do hotel da noite anterior, ou seja, um luxo só.

Na sexta-feira um grupo grande saiu para um passeio exclusivo para o CDMT no senado, providenciado pelo Carpeta Beto eu, mamado que estava, fiquei dormindo.

No horário do almoço os integrantes de Brasília foram nos buscar no Hotel, pegar o pessoal que estava no Senado e fomos ao Restaurante Mangai, escolhido o melhor do Brasil do ano de 2010.

Já o conhecia da ultima vez que fui lá e ele já era bom, típica comida nordestina, muito bem feita e com desconto de 10% para os coletados do CDMT.

Depois do farto almoço voltamos ao evento, e ai sim, com mais de 60 motos, fizemos “A ENTRADA”, com direito a cobertura da TV local, entrevista, etc.

Depois disto nos restou voltar a tomar o chopp gelado e um churrasco exclusivo feito na própria tenda.

Como era a única noite que podia ficar até bem tarde, aproveitei cada segundo e só sai lá pelas 4 e tantas da madrugada.

No sábado a maioria ficou baleada no hotel e, assim como eu, fomos ao evento e ficamos até umas 21hrs., pois o dia seguinte – hoje – era de estrada.

Hoje acordei às 5:30hr e às 6 já estava rodando.

Vim sozinho pois queria chegar cedo e consegui buzinar na porta de casa às 16:05hr. claro que vim pelo caminho bom (Cristalina, Luziânia, etc.)

No final das contas, foram quase 2500kms muito bem rodados, encontrei antigos amigos, fiz novos e fiz o que mais gosto ... motocar.

Até a próxima.

Abraços, bjs e ótima semana.

Cezinha

Grupo dos Carpetas Sérios

Grupo dos Carpetas menos sérios ... e alguns Triker's

Nosso hotel tinha até "internet que se pega o ar"

o que "ser" "tradicional" ?? rs

fala isso 3 vezes seguidas p ver s teu cérebro não dá um bug rs

Carpetas no Mangai

Giotti descansando com classe e glamour

Grande Alfredo de Cons. Lafayette/MG - to devendo uma visita

Marcelesa

Falcões sempre presentes, Kike do Rio e um Falcão do DF

Este posto tem história, há uns anos eu e o Vira ficamos parados aí pq a moto dele quebrou ... pelo menos agora cortaram o mato rs

minha gorda

Fotos surrupiadas do facebook do PH

Carpetas na sala da Presidência

Exclusividade não é para qualquer um rs.

Queridos, não tenho muito a relatar sobre os ultimos dias na terra do Tio Sam, ficamos naquela vidinha de jogatina, compras e passeios.

Las Vegas é a terra da perdição em todos os sentidos, se quiser ver o lado Sin City, basta sair à rua, mexicanos te abordam com catálogo de mulheres com fotos e telefones, eles se vestem com camisetas dizendo que garantem a menina no quarto em 20 minutos.

Mas se quiser ver o lado bonito, basta continuar andando e ignorando estas abordagens, a cidade é maravilhosa, vale a pena visitar, você vê turistas do mundo todo com suas famílias, máquinas fotográficas, etc.

Os Hoteis Cassinos são um show à parte, a maioria é interligada e o luxo, a suntuosidade e a ostentação estão em todos – todos – os lugares.

Nos Cassinos você encontra de tudo, do rico com seus milhões, aos pobres e suas migalhas, os viciados barrigudos e fumando como loucos e nós, os turistas manés. Rs

O ambiente é propício para você passar horas sem perceber, pois nunca se sabe se está de dia ou de noite e, somando isso à adrenalina que o jogo dá, pode-se passar horas (e deixar até as cuecas), sem perceber.

Ah, enquanto você está jogando, os drinks são servidos gratuitamente por garçonetes caidassas, mas peitudas.

Na rua você encontra de tudo, desde um jovem negro que passa o dia e a noite fazendo pregações com som gospel de uma caixinha de som estridente até rapers que, por moedas, fazem “poemas” de improviso.

Mas, o que mais chama a atenção e vale a pena são os shows gratuitos nas portas dos hotéis. O show das águas dançantes e o da ilha do tesouro, literalmente, param a rua.

Mas como tudo que é bom um dia acaba, acabou!! Saímos ontem às 14:00hr. de LA num vôo interno até Dallas e depois para São Paulo, onde chegamos hoje (4/5/11) às 7:40hr.

Enfim, na minha humilde opinião de moto turista, esqueça Los Angeles, curta em Las Vegas pela diversão e Chicago por tudo, aliás foi a segunda vez que fui para Chicago e, com certeza, não será a ultima.

Posteriormente postarei mais comentários sobre esta viagens, sobre a convivência entre os viajantes; a experiência no aluguel das motos, a MANCADA DA EAGLE RIDERS que nos autorizou a fazer a revisão nas motos e agora não querem reembolsar; o contato com as pessoas que conhecemos na viagem, etc.

Ah sim, voltem nas postagens anteriores, pois consegui, finalmente, colocar fotos em todas elas.

Abraços e beijos

Cezinha

nosso hotel