Hoje
a estrada foi relativamente chata, retas infindáveis e quase nenhuma curva
digna de se ter alguma pedaleira raspada.
Os
campos de energia eólicas da Áustria chamam a atenção, assim como a diferencia financeira
dela para a Hungria.
A
fronteira é, como as demais, sem mais nem menos, havia uma viatura parando
alguns carros e, logo em seguida, um posto de paragem com comida e vários guichês
para se comprar uma espécie de ticket de pedágio.
Para
moto foram E$ 7,00 e é valido por 10 dias, ou seja, você paga um valor único e,
por X dias, pode rodar por todo o país. É eletrônico, ou seja, não precisa
colar selo como é na Áustria.
A
diferença, como já disse, é bem latente, a começar pela qualidade do asfalto, o
padrão das casas, modelos dos carros rodando e por ai vai.
Mas
não deixa de ter sua beleza, enormes campos de girassóis, por exemplo, nos
acompanharam por toda a viagem, dando um brilho especial à rodovia simples de
mão dupla sem sequer pintura na maior parte dela.
As
cidades têm um ar bucólico, meio coisa da guerra fria, sei lá, é diferente.
Almoçamos
numa cidade um pouco maior e melhor, Papa, sob um sol senegalês e com temperaturas
sempre superiores a 30º.
Outra
coisa bem diferente é o dinheiro, aqui é o Florim Húngaro, que não vale nada, ao
ponto que, nossas sobras do pagamento do almoço pagou o do Bento que foi só salada.
Já
bem perto de Budapeste passamos por 3 construções parecendo coisa de usina atômica
(chaminé igual a do desenho dos Simpsons, onde o Hommer trabalha).
A
entrada aqui em Budapeste foi pelo lado “peste” e no horário de pico, um stress
só, muitos carros, cruzamentos, semáforos, trólebus para todos os lados, enfim,
padrão São Paulo.
Um
dos nossos encostou o baú num carro e não parou para dar satisfação ao
motorista, este, um cara gigante, veio atrás com o carro, cortando pela faixa
de ônibus, desceu bem exaltado mas, como não foi confrontado, montou no carro e
nos seguiu até um posto de gasolina onde eu conversei com ele, vimos que não
foi nada que uma cera de carro não tirasse, etc., ele pegou meu numero de
telefone para contato, tirou foto da moto que encostou no carro dele, explicou
que era carro de empresa, tinha que avisar o seguro, blá blá blá.
Lembrei
que nos EUA quando você se envolve numa colisão, não importa se não ocorreu
quase nada, você tem que ficar no local até a polícia chegar, ignorando todo o
transtorno que isto causará as outras pessoas.
Diferente
no Brasil que, se não houver vítima, deve-se tirar os veículos da via para não
atrapalhar o transito. Enfim, conversei com o Estevam e ele falou que aqui é
como na américa, logo fizemos errado e o cara deve ter achado que queríamos fugir.
Devidamente
instalados saímos para dar um role e jantar.
A
cidade é MARAVILHOSA, algo para ser “degustada” a cada passo, a tal ponte da
Rainha Margareth (vou confirmar o nome ainda) é aqui do lado do hotel e, ao
cruzá-la, dá para ver o Parlamento que é um desbunde, fora outras construções do
lado oposto (peste), tirei várias fotos (estão no meu face).
Do
lado oposto à ponte há um restaurante, a principio entramos nele porque
queríamos usar o banheiro, mas vimos que lá se pode comer e beber a vontade por
E$ 21,00, parecia bom e então resolvemos jantar.
Péssima
escolha, não pela qualidade da comida, mas pela má vontade dos funcionários, não
recomendamos, o nome é TRÓFEA GRILL ÉTTEREM MARGIT KÖRÚT.
Voltamos
caminhando e apreciando a ponte, achei o nome agora, é MARGIT.
Amanhã
vamos visitar a Meca local, arrumar a moto do Bento que está sem pastilhas,
fazer um tour pela cidade e jantar navegando pelo rio Danubio.
É
isso, por enquanto.
Abraços
Cezinha