sábado, 2 de março de 2013

4º dia - quarta-feira – 27/02/13 – Palm Desert / San Diego

Quarta-feira – 27/02/13 – Palm Desert / San Diego

Hoje foi o dia das curvas!

Saímos de Palm Desert e logo estávamos subindo montanhas, e senhoras montanhas.

O cenário é magnífico pois dá para se ver a neve no pico delas contrastando com o marrom da parte baixa e o cinza do asfalto.

Infelizmente a pista é de mão dupla e, como há faixa contínua em quase todo o trecho, nada de ultrapassagem, aliás dá até nervoso às vezes pois se vê aquela puta curva gostosa de se fazer ralando a pedalera (ou será pedaleira?) mas como tem um carro à frente bem devagar você tem fazer na manha.

Curioso é que, carro grande e lerdo, tão logo pode já encosta e dá passagem, sinal de educação e respeito, bem legal.

Fizemos uma parada básica num ponto cenográfico para fotos de um trecho que lembra, em menor proporção, os Caracoles no Chile.

Logo que partimos começamos a ver neve da noite anterior no bordo da pista, no começo eu nem me liguei direito pois estava atendo à pilotagem já que levava o Alex na garupa e ele, ao tirar fotos (aliás puta fotos) mexia para cacete kkkk.

Quando me liguei no que era fiquei boquiaberto com a beleza que não estou acostumado, e, conforme rodávamos, a quantidade de neve só aumentava chegando-se ao ponto de haver muita neve não só na borda como dentro dos terrenos ao redor da rodovia.

Obviamente que o frio era intenso mas, como estava protegido, pouco sofri.

O ponto mais alto foi de 4 mil pés, mas a média de altura, segundo as placas, era de 3 mil. E quanto dá isso em metros? Sei lá, pesquisa no Google!! Kkkk só sei que é alto para caramba.

Por volta das 13hr paramos para almoçar em Julian, uma pequena e pacata cidade que, pelo visto, é adorada pelos motociclistas locais.

Haviam outros vários grupos de motociclistas rodando por lá e tive a oportunidade de conversar com alguns deles que se espantavam, como sempre, em saber que éramos do Brasil, mesmo porque, a princípio por conta das placas das motos, achavam que éramos da Flórida.

Nesta cidade o gelo remanescente da ultima nevasca ainda permanecia nas calçadas e, nos pontos mais altos, achei monte de mais de um metro de gelo.

Devidamente almoçados toca-lhe estrada com mais curvas e mais neve. Em todo o trecho a estrada permaneceu de mão dupla, mas muito bem sinalizada e sem buracos, o que rendeu médias ótimas de velocidade.

De repente, do nada, a pista começou a aumentar, e aumentar, e aumentar e bummm, estávamos numa highway, rodovia gigante com uma cacetada de pistas, carros em alta velocidade e nós, que estávamos acostumados à vida calma do campo, nos vimos novamente acelerando forte e atentos pois os carros e caminhões passam voando por todos os lados.

Estávamos próximos a San Diego e, é claro, do Pacífico.

O clima ficou bem mais ameno e estava super gostoso quando paramos no centro da cidade para um rolezinho e algumas fotos.

San Diego é uma cidade muito grande e bonita com tróleibus passando pelo centro e um pouco de engarrafamento.

Aqui vai um parênteses, a Califórnia é o único Estado americano que permite moto no corredor, muito embora não vi nenhuma e, quando poderíamos fazer isso, o Peter achou melhor seguirmos os carros, mesmo eu dizendo para ele que todos do grupo estavam acostumados com corredor.

Já era noite quando saímos do centro (comercial) e nos dirigimos ao nosso hotel (Hacienda Hotel) que fica no centro histórico da cidade.

É um local muito bonito, com vários bares e restaurantes numa avenida principal um tanto longe do mar e o hotel, propriamente dito, é construído na montanha, então é cheio de sobes e “desces”, elevadores, rampas, escadas, enfim, é diferente e bonito, pois mais parece uma vila, vejam as fotos abaixo.

À noite Alan e Jill, um casal que conheci há uns anos na rota 66 e que moram em San Diego, veio me visitar e jantamos juntamente com alguns do nosso grupo.

Foi um jantar muito divertido pois contamos várias piadas e, ao traduzir, ficam bem engraçadas tanto do português para o inglês quando do inverso.

E quando não entendiam eu finalizava “is funny in portuguese” e todos riam de qualquer forma.

Outro parênteses, o carro do Alan é um Honda que não fabrica no Brasil, super esportivo tem uma cavalaria enorme e um torque animal. Saímos para dar uma volta e, ao acelerar forte, dá para sentir que o brinquedo é ignorante. Show de bola.

De barriga cheia e com algumas coronas na cabeça nos despedimos e fomos descansar para o próximo e ultimo dia da viagem.

Abraços


Cezinha



início do dia



abastecidas e prontas para rodar



quase os Caracoles





neve nos aguardando














nossos guias Steve e Peter



opa, o que é isso na beira da pista??



e isso nas montanhas??



reserva indígena.



nossa mesa do almoço em Julian.



nossas amantes descansando













o Dinno trabalhando.



Julian/CA








altinho né?
























descobri, é neveee
















































chegando ao destino





rodovia aumentando



ah, agora sim ... trânsito ...



viadutos



chegamos à cidade grande - San Diego























































fotos da Go Pro










































Fotos com a nova máquina






Miragem?







galã local









arranjamos fãs da 3a idade kkkk
























miragens?







































momento celebridade do Alex



























brinquedo do Alan



Alan e Jill









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