Estou digitando isso no celular pra depois copiar e colar no blog.
E isto porque infelizmente o notebook que eu trouxe quebrou eu vou ver se consigo comprar outro amanhã.
Estou na Tailândia.
Foi um voo de 14h até abu-dhabi e outro de 6h até aqui, bangkok.
Esta cia aérea Etihad realmente é muito boa, não é para menos que está entre as 10 melhores do mundo.
No primeiro trecho veio um gringo do meu lado que firmou 80% do tempo e nada falamos.
No segundo vieram duas moças, Adeela Adam e a outra é a de rosto coberto. Esta última não falou uma palavra comigo, segundo a amiga, porque ela é tímida.
Ambas são tailandesas do sul, mas estudam no Egito e estavam de férias escolares.
Neste segundo trecho o cansaço me pegou e, mesmo desconfortável, dormi para caramba.
A entrada aqui estava tranquilo até eu descobrir que, por ser brasileiro, precisava passar antes no "controle de saúde".
Vai a dica: tomem a vacina contra a febre amarela, ela é exigida em vários países.
Fiquei meio tenso de bobeira pois, quando sai do Brasil, já no aeroporto, me foi exigida a carteirinha internacional de vacinas e eu havia apresentado.
Me dirigi ai ponto de controle e preenchi um formulário simples mas com um detalhe, normalmente o campo a ser preenchido fica abaixo da informação sobre o que preencher. Aqui é do contrário.
Deu tudo certo e ainda tive tempo para ajudar dois gaúchos que estavam desesperados para não perder o voo.
De volta à polícia de fronteira o guarda me falou algo que não entendi, carimbou o passaporte e liberou a entrada.
O aeroporto não é tão grande como eu imaginava (principalmente comparando com a cidade que é gigante), tinha um mapa sobre onde encontrar meu guia e o mostrei para um guarda que prontamente me ajudou.
Não demorou e vi um homem sorridente segurando um papel c meu nome.
Troquei dinheiro, 115 euros viraram mais de 4.000,00 baths.
R$ 10,00 valem algo em torno de 99 baths.
Do hotel foi entrar numa van que me trouxe ao hotel.
De cara lembrei que aqui é mão inglesa, e isto é muito estranho.
O trânsito é intenso e as motoquinhas parecem um enxame de abelhas zunindo descoordenadamente para cima e para baixo. Capacete nem todos usam, garupa sentada de lado é normal, assim como crianças entre piloto e garupa.
O hotel fica do lado da estação Sukhumvit e é bem localizada.
Como era por volta das 11h, guardei minhas coisas e me informei como chegar nos famosos canais navegáveis.
Resumido, tinha que andar uns 2 quarteirões, pegar um trem até Siam e de lá trocar por outro que me levasse até Saphan Taksin que fica na beira do rio.
Por 42 baths comprei tickets para ir e voltar.
A locomoção é relativamente simples pois as palavras estão no idioma local e em letras ocidentais, além do que as estações seguem uma ordem alfa numérica.
Não demorou e eu estava na beira do rio.
Há a possibilidade de se comprar um ticket que vale um dia e, pelo que entendi, você pode entrar e sair dos barcos ônibus várias vezes.
E a outra opção, 1.000 baths por um passeio de 1 hora ou o dobro de tempo pelo dobro do valor, com direito a parar não sei onde.
Peguei a primeira opção é sai num barco longo e barulhento no meio de outras tantas embarcações.
As construções à beira do rio contrastam o moderníssimo com o caindo aos pedaços.
Tirei muitas fotos e fiz vários vídeos que estão no computador fdp que quebrou ...
Rapidamente saímos do canal principal e entramos em canais secundários.
A quantidade de templos é impressionante. De pequenos e discretos a outros que parecem castelos.
E, de tempos em tempos, no meio do nada, aparecem altares super bem cuidados com deuses dourados, etc.
A sujeita boiando e a pobreza é latente, mas é meio engraçado que não agride os olhos, pelo contrário, parece que faz parte do contexto.
O passeio durou uma hora certinha e, no meio dele, fomos abordados por uma senhora que, do seu barquinho, vendia de tudo.
E foi seguindo a sugestão (meio que impositiva dela) que comprei água para mim é uma lata de cerveja para o barqueiro.
De volta à terra a fome bateu forte.
Andei sem rumo mas mantendo o rumo da estação de trem até achar, debaixo de um viaduto, um "complexo de restaurantes rústicos".
Ninguém falava inglês e a comida fica ali, no tempo mesmo.
Vi algo que me agradou e perguntei o que era. A Sra falou um milhão de palavras e eu não entendi nenhuma.
Ela então me deu uma colher e indicou que eu podia experimentar.
O fiz e não gostei, também fiquei meio receoso de comer carne de porco por conta de doenças diversas.
Eis que uma das comidas era frango apimentado.
Pedi isto - ah, detalhe : a colher podia ser usada para experimentar tudo, nada de frescura de uma colher para cada prato, enfim, o que não mata engorda.
Me arrependi até o último fio de cabelo que não tenho.
Não era pimenta, era solda caustica.
Queimou até a alma, ainda bem que a coca-cola, além de gelada, foi servida num copo cheio de gelo.
Acompanhava arroz - papa e sem sal.
Mas nada como a fome para dar coragem até o mais fresco dos homens.
Comi o que deu.
Vi que tinham umas salchichas à venda e sinalizei que queria uma. A Sra novamente me indicou que bastava pegar e comer, com a mão mesmo, sem mimimi.
A salchicha era horrível, parecia papelão molhado.
Agradeço, paguei e voltei para o trem.
Cheguei no hotel e não me aguentava de pé de tanto sono, mas queria ficar acordado para ajustar o relógio biológico.
Foi aí que transferi as fotos e vídeos para o note, aa passei pelo picada, mecha no face, emails e bummmmm tela azul.
Em São Paulo eram 9 da manhã e meu primo Wellington fez de tudo para me ajudar, mas acabou vencido.
Eu, cansado, sucumbi e dormi até umas 20h local.
Acordei zerado e sai a procura de loja de computador para comprar um. Me deu mal, as lojas fecham cedo.
Acabei passeando pelos arredores do hotel e, por ser área de hotéis, como em qualquer lugar igual no mundo, tem umas primas, uns caras estranhos oferecendo coisas ilegais, meninos fumando canabis mas tudo isso, estranhamente, não inspira insegurança dada a grande quantidade de pessoas, a maioria turistas, andando para cima e para baixo.
Do lado do hotel tem uma rua "agitada", com turistas aos montes, música alta, moças com roupas pouco discretas, "bares" com muito neon e, tanto no início quanto no fim da rua (é um único é pequeno quarteirão) viárias e policiais interagem com todos na maior naturalidade.
Por fim, cá estou na cama digitando este texto e "P" da vida com o note.
Bangkok é uma cidade maravilhosa, cheia de contrastes e o povo muito prestativo até agora.
Considerando a diferença de 10 horas em relação ao Brasil, ai são 14h e aqui meia noite, portanto vou forçar o sono para poder acordar cedo amanhã.
Valeu por acompanhar, e espero amanhã conseguir subir fotos aqui, por enquanto as fotos da máquina só no face.
Abraços.
Cezinha
na porta do Hotel
rua dos inferninhos
trânsito delicioso
opa, um Colega
o enxame
metrô de superfície
metrô é igual no mundo todo, você encontra de tudo
facinho de entender
filas para entrar, mas quando a porta abre, é cada um por si.
finalmente o Rio
começando o rolê
estava num igual à este
o novo e o antigo
templos ao longo do caminho
povo alegre
diz que dar comida para os peixes dá sorte ... para eles com certeza!
mercado de peixes
esculturas de gosto duvidoso rs
pena que ficou desfocada
segurança é algo irrelevante rs
apertadinho né?
o Rei e a Rainha
o casal Real
o conjunto de "restaurantes"
minha cozinheira
comi com segurança rs
o prato principal da casa
o que sobrou
vista panorâmica dos demais restaurantes
voltando para o hotel
esta menina com roupa de escola estava na saída do metrô tocando por trocados
bagunça organizada
segurança, com disse acima, é tudo rs
vídeos :
https://youtu.be/-QbjjjpEC-s
Vai com tudo, se apronte ai para mandar as fotos!
ResponderExcluirMuito bom Cezinha!! (Tonico)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComendo coisas horriveis, mas sorrindo kkkk É da hora kkkk Boa viagem
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