segunda-feira, 18 de maio de 2015

Brasil - Alemanha

Boa noite pessoal.

Estou em Munique, na Alemanha e agora são 22:50h, ou seja, 5 horas a mais do que São Paulo.

Saí ontem as 16h sem muito atrasado e segui direto para Londres pois vim pela British Airways – aí vem a primeira lição da viagem:

Diz um ditado que “toda boa ação vem seguida de uma punição” – minha poltrona era “econômica plus”, ou seja, a “classe animal” com um pouco mais de espaço ... entrei e, na minha poltrona, havia uma simpática senhora inglesa de quase 60 anos que, ao me ver, logo se prontificou em liberar o assento. Eu, como bom gentleman que sou e em perfeito inglês americano, disse a ela que, se gostasse da janela, poderia ficar. Ela aceitou de plano.

Em frente à minha poltrona (ocupada pela madame) havia uma espécie de pufe pertencente ao acento ao lado que, por sua vez, estava à minha frente.

Resultado, ela de pernas esticadas e super tranquila e eu acordado por não ter achado uma posição confortável para dormir durante as 10 horas de vôo.

Enfim, voltando à viagem: de Londres, com um certo atraso, segui para Munique onde chegamos pouco antes do meio dia.

Aqui vai um parenteses – salta aos olhos a quantidade de indiano em Londres, são muitos mesmo, quer como funcionários quer como passageiros.

Aqui vai outro parenteses – eu achei que falava inglês até ser questionado por uma funcionária da empresa aérea em “inglês britânico”.

Enfim, eu e o Carlos, que me acompanha, pegamos um táxi no aeroporto e fomos direto para onde seria a locadora de carros (ele seguirá com a van).

O motorista era um árabe que, antes de dar partida, estava super simpático. Depois que partimos, parecia aquele desenho do pateta que ele vira um monstro quando segurava o volante.

O transito aqui é super “inglês”, ele não, queria apertar o carro da frente, freava em cima, xingava num idioma qualquer, furou a fila do farol, enfim, um fdp.

De repente, do nada, ele disse que nosso objetivo era “alí, do outro lado da avenida” e virou com tudo, parou o táxi numa espécie de centro comercial e nos apressou a descer.

O Carlos, desconfiado, foi andando procurar a locadora. O taxista entrou num frenesi maluco querendo ir embora, andava para lá e para cá dizendo que aquele era o local e devíamos liberá-lo.

Foi coisa de maluco mesmo, do nada ele voltou, abriu o porta malas e começou a colocar nossas malas na calçada onde eu estava sozinho aguardando o Carlos.

Com nossas coisas na rua, o cara passou a pedir dinheiro e eu lhe disse que iria aguardar a volta do meu amigo. Ele estava maluco, andando para cima e para baixo, falando no idioma dele e num inglês bem estranho.

Até que meu saco encheu e, quando ele veio pela milésima vez, eu fui bem claro “sir, wait my friend came back, simple like that, I’m clear ??”, ele percebeu que eu não estava brincando e ficou só andando desesperadamente, sem nada dizer.

Não demorou e o Carlos voltou dizendo que “devia ser lá”, pagou o cara que saiu como desesperado com a porta de trás aberta.

Enfim, após muito procurar achamos uma porta pequena onde um gentil funcionário nos atendeu e liberou a van.

Seguimos por via secundária até Munique, foi um longo trecho, mas muito bonito.

Deu para ver o que é uma verdadeira ciclovia, não aquela merd*** vermelha que nosso prefeito fez em São Paulo. A quantidade de bicicletas aqui é absurda pois a cidade é plana.

Como previsto, tudo muito limpo e organizado, faixa de pedestre respeitada, veículos maiores parando para os menores, etc.

Chegamos ao hotel e lá estavam elas, 12 motos cintilantes aguardando serem usadas.

O dono da locadora e nosso guia nos aguardavam no lobby.

Conversamos e guardamos as motos enquanto alguns dos outros mototuristas foram chegando e nos apresentando.

Enfim, cansado para sair pela cidade, comi um belo hambúrguer americano no próprio hotel, umedecido por uma verdadeira cerveja alemã.

Amanhã cedo partiremos para Innsbruck mas ... antes teremos que passar na locadoras pois alguns de nós escolheram motos que não alcançam !!!

Dica do dia – quando for alugar uma moto, experimenta antes para ver se alcança, se aguenta, etc.

Chega por hoje, vou dormir porque estou quebrado.

Ah, este texto, como os outros, será publicado sem revisão, então peço perdão por eventuais erros.

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Abraços.


Cezinha

meu meio de transporte


quase lá



cheguei em Londres



filha de táxis, só mercedez


o taxista maluco indo embora



a renner deles


nossas parceiras nos próximos 13 dias





vista do meu quarto




motocas na garagem do hotel



meu almoço-jantar


alguém ai traduz


motoca







Munique










em frente ao hotel ... #tenso rs







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