Boa noite pessoal.
Estou em Munique, na Alemanha e
agora são 22:50h, ou seja, 5 horas a mais do que São Paulo.
Saí ontem as 16h sem muito
atrasado e segui direto para Londres pois vim pela British Airways – aí vem a
primeira lição da viagem:
Diz um ditado que “toda boa ação
vem seguida de uma punição” – minha poltrona era “econômica plus”, ou seja, a “classe
animal” com um pouco mais de espaço ... entrei e, na minha poltrona, havia uma
simpática senhora inglesa de quase 60 anos que, ao me ver, logo se prontificou
em liberar o assento. Eu, como bom gentleman
que sou e em perfeito inglês americano, disse a ela que, se gostasse da janela,
poderia ficar. Ela aceitou de plano.
Em frente à minha poltrona
(ocupada pela madame) havia uma espécie de pufe pertencente ao acento ao lado
que, por sua vez, estava à minha frente.
Resultado, ela de pernas esticadas
e super tranquila e eu acordado por não ter achado uma posição confortável para
dormir durante as 10 horas de vôo.
Enfim, voltando à viagem: de Londres,
com um certo atraso, segui para Munique onde chegamos pouco antes do meio dia.
Aqui vai um parenteses – salta aos
olhos a quantidade de indiano em Londres, são muitos mesmo, quer como
funcionários quer como passageiros.
Aqui vai outro parenteses – eu
achei que falava inglês até ser questionado por uma funcionária da empresa
aérea em “inglês britânico”.
Enfim, eu e o Carlos, que me
acompanha, pegamos um táxi no aeroporto e fomos direto para onde seria a
locadora de carros (ele seguirá com a van).
O motorista era um árabe que,
antes de dar partida, estava super simpático. Depois que partimos, parecia
aquele desenho do pateta que ele vira um monstro quando segurava o volante.
O transito aqui é super “inglês”,
ele não, queria apertar o carro da frente, freava em cima, xingava num idioma
qualquer, furou a fila do farol, enfim, um fdp.
De repente, do nada, ele disse
que nosso objetivo era “alí, do outro lado da avenida” e virou com tudo, parou
o táxi numa espécie de centro comercial e nos apressou a descer.
O Carlos, desconfiado, foi
andando procurar a locadora. O taxista entrou num frenesi maluco querendo ir
embora, andava para lá e para cá dizendo que aquele era o local e devíamos
liberá-lo.
Foi coisa de maluco mesmo, do
nada ele voltou, abriu o porta malas e começou a colocar nossas malas na
calçada onde eu estava sozinho aguardando o Carlos.
Com nossas coisas na rua, o cara
passou a pedir dinheiro e eu lhe disse que iria aguardar a volta do meu amigo. Ele
estava maluco, andando para cima e para baixo, falando no idioma dele e num
inglês bem estranho.
Até que meu saco encheu e, quando
ele veio pela milésima vez, eu fui bem claro “sir, wait my friend came back, simple like that, I’m clear ??”, ele percebeu que eu não estava brincando e
ficou só andando desesperadamente, sem nada dizer.
Não demorou e o Carlos voltou dizendo que “devia ser lá”,
pagou o cara que saiu como desesperado com a porta de trás aberta.
Enfim, após muito procurar achamos uma porta pequena onde
um gentil funcionário nos atendeu e liberou a van.
Seguimos por via secundária até Munique, foi um longo
trecho, mas muito bonito.
Deu para ver o que é uma verdadeira ciclovia, não aquela
merd*** vermelha que nosso prefeito fez em São Paulo. A quantidade de
bicicletas aqui é absurda pois a cidade é plana.
Como previsto, tudo muito limpo e organizado, faixa de
pedestre respeitada, veículos maiores parando para os menores, etc.
Chegamos ao hotel e lá estavam elas, 12 motos cintilantes
aguardando serem usadas.
O dono da locadora e nosso guia nos aguardavam no lobby.
Conversamos e guardamos as motos enquanto alguns dos outros
mototuristas foram chegando e nos apresentando.
Enfim, cansado para sair pela cidade, comi um belo hambúrguer americano no próprio hotel, umedecido por uma verdadeira cerveja
alemã.
Amanhã cedo partiremos para Innsbruck mas ... antes teremos
que passar na locadoras pois alguns de nós escolheram motos que não alcançam
!!!
Dica do dia – quando for alugar uma moto, experimenta antes
para ver se alcança, se aguenta, etc.
Chega por hoje, vou dormir porque
estou quebrado.
Ah, este texto, como os outros,
será publicado sem revisão, então peço perdão por eventuais erros.
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Abraços.
Cezinha
meu meio de transporte
quase lá
cheguei em Londres
filha de táxis, só mercedez
o taxista maluco indo embora
a renner deles
nossas parceiras nos próximos 13 dias
vista do meu quarto
motocas na garagem do hotel
meu almoço-jantar
alguém ai traduz
motoca
Munique
em frente ao hotel ... #tenso rs
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