Quinta-feira – devolver as motos
e conhecer Daytona Beach
Acordamos cabisbaixos pois
sabíamos que este seria nosso ultimo dia com nossas novas paixões e, com dor no
coração, partimos para a ultima pernada de viagem
De Sarasota até Orlando são
poucos quilômetros de rodovia e quando menos percebemos já estávamos chegando
na Eagle Rider de Orlando.
Umas 15 milhas antes havíamos
abastecido as motos, pois no contrato de locação devíamos devolvê-las de tanque
cheio.
Quando o funcionário foi conferir
o tanque acabou reprovando todas, pois cheio é cheio, ou seja, gasolina até a
boca.
Toca dar uma ultima trepada nelas
até a esquina para ENCHER o tanque nos moldes do orientado pelo cidadão.
Ele também reparou que a moto do
CARMO havia conhecido o duro cimento do hotel onde ele comprou um terreno.
Não foi nada, arranhou o protetor
de motor (mata cachorro), plataforma e protetor das bolsas, bobagem, mas,
segundo ele, devíamos ter acionado a policia para fazer a papelada que o seguro
exigia.
Por sorte, o CARMO e o BERTOLI
haviam pago U$ 25,00 a mais para ter 100% de seguro (sem nenhuma franquia, eu
tinha a franquia de U$ 1.000,00 por sinistro).
O impasse era a falta do BO ...
após alguma conversa ele acabou nos liberando sem nada cobrar.
Desmontados, formos de transfer
da própria EAGLE RIDER para o
aeroporto e ai começou uma nova saga.
ALUGAR UM CARRO.
Todas, todas, 100% das locadoras
do aeroporto estavam sem veículo por causa do maldito SPRING BREAK.
Daí uma funcionária de uma delas,
brasileira, me disse para procurar um tal JUAN noutra locadora que ele tinha um
esquema, dito e feito, achei o JUAN que me ofereceu uma mini van por U$ 590,00
com seguro, mas numa locadora fora do aeroporto.
Aceitamos e uma van veio nos
buscar, ao chegar na locadora descobrimos que o valor era na verdade quase
U$800,00, após uma breve negociação, eles baixaram para uns U$ 700,00 os 4 dias
e aceitamos.
Não loquei com GPS pois havia
levado o meu de casa que funcionou perfeitamente.
No caminho para DAYTONA BEACH já
podíamos sentir que o bicho ia pegar, muitas motos no mesmo rumo, harleys,
speeds, e até BMWs.
Nosso hotel era o PLAZA RESORT,
de frente para o mar e há poucos quarteirões da MAIN STREET, onde o evento
principal rola.
Mas, antes de chegar lá,
percebemos que vários outros eventos menores ocorriam na cidade que, comparando
com Balneário Camboriu, possui a cidade de DAYTONA e, depois do rio (ou mar,
não sei), DAYTONA BEACH.
Chegamos, nos instalamos e rumamos
a pé para a MAIN STREET – o som de motos é constante e cada uma é diferente da
outra. Pude perceber que a moda é instalar leds nas motos, uns piscam, outros
trocam de cor, e por ai vai.
Ah, os JASPIONS adoram instalar
som, telas de LCD, etc., nas motos. E sinceramente não entendo o porque de ter
uma tela de LCD na lateral dianteira inferior da moto mas, como dizem, gosto é
gosto.
Rodamos pela rua, de bar em bar,
ouvindo musicas diversas e tirando fotos como turistas japoneses.
Os bares colocam gostosas para
vender cerveja e tirar fotos, lembrando que é uma cerveja/uma foto, na qual
você pode fazer o que quiser com elas – MENOS TOCAR.
Elas usam o atrativo da simpatia
e da gostosura para atrair marmanjos e “marmanjas”, mas é isso e ponto final,
ou seja, parece putaria, mas não é.
Já lá pelas tantas da madrugada,
num dos bares, um cara, que viríamos a saber se chamar JOHNNY 1%er, nos abordou
e comentou sobre nossas “cores” (colete, patch, brasão, escudo), conversei
rapidamente com ele e pouco entendi, pois o som estava muito alto.
Ele estava acompanhado de um
gigante alemão, o Miles.
Achei que seria melhor sairmos de
lá para evitar confusão e, já na calçada, ele nos abordou novamente e começou a
puxar assunto.
Explicou que nada tem contra
outras cores, que isto era coisa do passado, etc., daí a conversa começou a
rolar solta, assim como a cerveja.
O grandão Miles era support dele e foi funcionário da HD por
17 anos.
Tomamos várias geladas e, em dado
momento, dois policiais o abordaram e o levaram para fora para conversar,
minutos depois ele retornou dizendo que a policia queria saber se eles estavam
nos incomodando.
Segundo JOHNNY, eles são agora
considerados TERRORISTAS, e tratados como tal, logo não são bem vindos em muito
bem tratados.
Pensei comigo e todos concordaram
– melhor ter os caras como amigos do que como inimigos.
Pouco depois encontramos o ZÉ
CACHORRÕES e o MALATESTA ELEFANTES, conversamos e tiramos fotos mas, quando
fotografaram os brasões, o JOHNNY pediu para que não postássemos no facebook.
Enfim, foi uma troca
cultural/motociclística bem legal, trocamos telefones, e-mail e marcamos para
nos encontrar nos próximos dias.
Cansados de tanto andar, voltamos
para o hotel claro que, no caminho, tiramos várias fotos.
Amanhã tem mais.
Abraços.
Cezinha
inicio do dia
sol mas frio
que mimo as rodas rosas
agradecendo a Deus por tudo
CDMT na estrada
chegando ao destino
pensa num deste a bem mais de 100 kms/h na sua nuca
só faltou uma moto
descanso merecido
bikers a caminho da festa
ano que vem virarei a direita
lar das motocas
fim da viagem
quase 1000 milhas
nós e nossas amantes por alguns dias
coxas
típico transito de cidade grande
fotos da go pro
noite de daytona beach
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