quinta-feira, 13 de março de 2014

quinta-feira - 13/03/14

Quinta-feira – devolver as motos e conhecer Daytona Beach

Acordamos cabisbaixos pois sabíamos que este seria nosso ultimo dia com nossas novas paixões e, com dor no coração, partimos para a ultima pernada de viagem

De Sarasota até Orlando são poucos quilômetros de rodovia e quando menos percebemos já estávamos chegando na Eagle Rider de Orlando.

Umas 15 milhas antes havíamos abastecido as motos, pois no contrato de locação devíamos devolvê-las de tanque cheio.

Quando o funcionário foi conferir o tanque acabou reprovando todas, pois cheio é cheio, ou seja, gasolina até a boca.

Toca dar uma ultima trepada nelas até a esquina para ENCHER o tanque nos moldes do orientado pelo cidadão.

Ele também reparou que a moto do CARMO havia conhecido o duro cimento do hotel onde ele comprou um terreno.

Não foi nada, arranhou o protetor de motor (mata cachorro), plataforma e protetor das bolsas, bobagem, mas, segundo ele, devíamos ter acionado a policia para fazer a papelada que o seguro exigia.

Por sorte, o CARMO e o BERTOLI haviam pago U$ 25,00 a mais para ter 100% de seguro (sem nenhuma franquia, eu tinha a franquia de U$ 1.000,00 por sinistro).

O impasse era a falta do BO ... após alguma conversa ele acabou nos liberando sem nada cobrar.

Desmontados, formos de transfer da própria EAGLE RIDER para o aeroporto e ai começou uma nova saga.

ALUGAR UM CARRO.

Todas, todas, 100% das locadoras do aeroporto estavam sem veículo por causa do maldito SPRING BREAK.

Daí uma funcionária de uma delas, brasileira, me disse para procurar um tal JUAN noutra locadora que ele tinha um esquema, dito e feito, achei o JUAN que me ofereceu uma mini van por U$ 590,00 com seguro, mas numa locadora fora do aeroporto.

Aceitamos e uma van veio nos buscar, ao chegar na locadora descobrimos que o valor era na verdade quase U$800,00, após uma breve negociação, eles baixaram para uns U$ 700,00 os 4 dias e aceitamos.

Não loquei com GPS pois havia levado o meu de casa que funcionou perfeitamente.

No caminho para DAYTONA BEACH já podíamos sentir que o bicho ia pegar, muitas motos no mesmo rumo, harleys, speeds, e até BMWs.

Nosso hotel era o PLAZA RESORT, de frente para o mar e há poucos quarteirões da MAIN STREET, onde o evento principal rola.

Mas, antes de chegar lá, percebemos que vários outros eventos menores ocorriam na cidade que, comparando com Balneário Camboriu, possui a cidade de DAYTONA e, depois do rio (ou mar, não sei), DAYTONA BEACH.

Chegamos, nos instalamos e rumamos a pé para a MAIN STREET – o som de motos é constante e cada uma é diferente da outra. Pude perceber que a moda é instalar leds nas motos, uns piscam, outros trocam de cor, e por ai vai.

Ah, os JASPIONS adoram instalar som, telas de LCD, etc., nas motos. E sinceramente não entendo o porque de ter uma tela de LCD na lateral dianteira inferior da moto mas, como dizem, gosto é gosto.

Rodamos pela rua, de bar em bar, ouvindo musicas diversas e tirando fotos como turistas japoneses.

Os bares colocam gostosas para vender cerveja e tirar fotos, lembrando que é uma cerveja/uma foto, na qual você pode fazer o que quiser com elas – MENOS TOCAR.

Elas usam o atrativo da simpatia e da gostosura para atrair marmanjos e “marmanjas”, mas é isso e ponto final, ou seja, parece putaria, mas não é.

Já lá pelas tantas da madrugada, num dos bares, um cara, que viríamos a saber se chamar JOHNNY 1%er, nos abordou e comentou sobre nossas “cores” (colete, patch, brasão, escudo), conversei rapidamente com ele e pouco entendi, pois o som estava muito alto.

Ele estava acompanhado de um gigante alemão, o Miles.

Achei que seria melhor sairmos de lá para evitar confusão e, já na calçada, ele nos abordou novamente e começou a puxar assunto.

Explicou que nada tem contra outras cores, que isto era coisa do passado, etc., daí a conversa começou a rolar solta, assim como a cerveja.

O grandão Miles era support dele e foi funcionário da HD por 17 anos.

Tomamos várias geladas e, em dado momento, dois policiais o abordaram e o levaram para fora para conversar, minutos depois ele retornou dizendo que a policia queria saber se eles estavam nos incomodando.

Segundo JOHNNY, eles são agora considerados TERRORISTAS, e tratados como tal, logo não são bem vindos em muito bem tratados.

Pensei comigo e todos concordaram – melhor ter os caras como amigos do que como inimigos.

Pouco depois encontramos o ZÉ CACHORRÕES e o MALATESTA ELEFANTES, conversamos e tiramos fotos mas, quando fotografaram os brasões, o JOHNNY pediu para que não postássemos no facebook.

Enfim, foi uma troca cultural/motociclística bem legal, trocamos telefones, e-mail e marcamos para nos encontrar nos próximos dias.

Cansados de tanto andar, voltamos para o hotel claro que, no caminho, tiramos várias fotos.

Amanhã tem mais.

Abraços.


Cezinha

inicio do dia


sol mas frio


que mimo as rodas rosas



agradecendo a Deus por tudo


CDMT na estrada


chegando ao destino



pensa num deste a bem mais de 100 kms/h na sua nuca


só faltou uma moto


descanso merecido



bikers a caminho da festa



ano que vem virarei a direita


lar das motocas


fim da viagem


quase 1000 milhas


nós e nossas amantes por alguns dias


coxas


típico transito de cidade grande


fotos da go pro





noite de daytona beach





















































































































Nenhum comentário:

Postar um comentário

ao postar seu comentário, não se esqueça de incluir seu e-mail para futuro contato ou resposta.
Obrigado.