terça-feira, 11 de março de 2014

terça-feira 11/03/14 - delicia de dia

Oi galera, vamos ao relato do dia.

Sobre ontem, esqueci um detalhe que reparei – no caminho cheio de condomínios chiques, reparei a quantidade absurda de farmácias ao longo da via e, ao mesmo tempo, pouquíssimos pontos de compras, aquelas mega lojas que os americanos (e turistas brasileiros) adoram.

A conclusão que cheguei é, uma vez que na Flórida só tem aposentado, é óbvio que eles precisam muito mais de remédios do que comprar baboseiras diversas kkk

Mas vamos ao dia de hoje – terça-feira – 11/03/14.

O objetivo era chegar a Key West, o extremo sul do continente americano, o Ushuaia dos gringos, o Chuí dos brasileiros, enfim, vocês entenderam.

Conforme havíamos combinado, acordamos cedo (7h) e as 9 já estávamos saindo – daí que meus “amigos” dirão “2 horas para se arrumarem??” não! O café da manhã só começava a ser servido as 8h e nós não sabíamos ...

Saímos pela I95 sentido Miami pois íamos passar na loja da Harley de lá para comprar mimos para nossas amadas, idolatradas salve salve – Harleys.

Só rodovia mega movimentada e alta velocidade (120 kms/h em média), fiz alguns filmes para vocês terem ideia da maluquice que é, vou subir e posto depois.

Em dado momento pegamos a Turnpike mas voltamos à I95 que, depois, acabou virando a “1”.

A chegada a Miami foi como chegar a qualquer mega cidade – trânsito caótico e, INFELIZMENTE, não podemos pegar o corredor.

Demorou um pouco e, pouco depois do meio dia já estávamos com o IGGY na loja da HD.

Este IGGY é uma figura, o cara é cubano, ou chileno, sei lá, fala inglês, espanhol e português (é casado com uma brasileira), eu já havia ouvido bem sobre ele há muito tempo, e ratifico, o cara é gente boa para caramba.

Não preciso dizer que ficamos como crianças na loja de brinquedos e compramos um monte de coisas, exceto roupas, pois fomos informados que em Daytona estará mais barato.

De volta à estrada, foi seguir linha reta pela “1” sentido sul e, seguindo o conselho do IGGY, paramos no GILBERT, um resort beira mar, sob uma das várias pontes.

É um lugar para se passar bons dias descansando de pernas para o ar.

Com um grande estaleiro, restaurante com vistas para os barcos, quartos, enfim, super legal e valeu a indicação.

Comemos peixe com salada – super light – para compensar os hambúrgueres.

De volta à rodovia, nunca vi tanta ponte na minha vida.

No caminho cruzamos com centenas (sem exagero) de motociclistas com motos de todas as marcas mas, sem dúvida, as HDs predominam e dominam, normal! Kkkk

Já chegando a Key West tomei um mega susto:

O tráfego é rápido, em média 100km/h o que, para uma pista simples, é muito.

De repente, do nada, o transito parou. Na minha frente um enorme caminhão da Pepsi e, à frente dele, uma destas pick ups americanas médias (bem grande para nós).

Quando percebi, o caminhão estava fritando os pneus e indo para a grama (não há acostamento), e a pick up para a contra mão, praticamente ficando atravessada na pista e também travando os pneus.

Só deu tempo de reduzir e frear até parar, não precisei fritar nada (mesmo porque a moto tem abs), o susto foi grande e, ao emparelhar com o caminhão, perguntei se estava tudo bem, o motorista disse que sim e eu emendei uma piada “ok, me too, now I need change my underwear” – traduza no Google translate se você não entendeu rs.

De lá em diante, um pouco de transito aqui, um pouco ali, mas viemos bem tranquilos até a ponte que tem 7 milhas de extensão – quanto da isso em quilômetros? Sei lá, multiplica por 1.6 e você saberá.

Logo que entrei nela, a GO PRO que estava presa no morcegão desgrudou e caiu, como eu a havia amarrado (afinal de contas perdi uma na Argentina e aprendi a lição), foi fácil colocá-la de volta ao lugar, sem sequer parar a moto.

Quase em Key West avistamos uns 4 jatos da marinha americana fazendo exercícios, muito legal ver os caras rodopiando sobre nós e, para finalizar, até um Dirigível nos sobrevoou - duvidam? vejam as fotos ao final.

Enfim, chegamos a Key West – quase Cuba – a cidade é muito bonita e agitadíssima.

O ZEZITO da RACE FANS nos havia alertado que aqui há uma forte presença homossexual, com hotéis específicos, restaurantes, etc.

Só não nos alertou que é inicio da SPRING qualquer coisa, um tipo de férias escolares, e que estaria fervilhando de turistas na cidade kkkkkk.

A PRISCILA da EAGLE RIDER do Brasil me passou um endereço de um boteco que tínhamos que conhecer, e foi este endereço que eu coloquei no GPS.

PRISCILA – o endereço fica dentro da água do mar, infelizmente não o conhecemos kkkk.

Tiramos algumas fotos no píer, mas nosso objetivo era conhecer o ponto especifico onde há o monumento informando ser lá o fim dos EUA.

Além disto, precisávamos achar um hotel.

Não demorou e ouvi vozes em português e vi duas moças falando nosso doce idioma.

As abordei (ambas com copos na mão) e percebi que estavam bem “alegres”, perguntei sobre o hotel e tive a desanimadora informação de que era festa, hotéis lotados, blá blá blá.

Não dava para conversar com as moçoilas pois elas queriam era festa e nós estávamos atrasando-as.

Já na moto, novamente ouço português, um casal de Belém do Pará com os filhos.

Conversamos um pouco e eles nos orientaram a procurar uma promoção “hotel do dia”, onde poderíamos ter algum sucesso.

Peguei uma rede de internet qualquer (em todo lugar tem wireless) e joguei no Google.

Veio o booking e, para minha surpresa, o hotel mais barato era o “New Orleans House” até ai, lindo, mas ai veio o complemento “All Gay Male Guesthouse”, ai o bicho pegou.

Não queríamos pagar R$ 659,00 (mais taxa) para sermos violados ...

O negócio foi sair à procura, no posto de informação turística fomos profundamente desanimados pela funcionária.

De cara me deu um pito por ter feito uma conversão proibida, depois disse que nada acharia lá, melhor voltar para o norte e tentar noutra ilha, além de pagar U$250,00 por pessoa, “no mínimo”.

Cabisbaixos, mas com a intimidade preservada, voltamos e, no caminho, vi o hotel FAIRFIELD, ferrado por ferrado, paramos para perguntar.

E não é que tinham UM quarto, mas é uma suíte, com 2 camas grandes (padrão americano) e um sofá cama, por U$ 400,00.

Ah, o hotel está no lado heterossexual da cidade!

Com tanta “vantagem”, pegamos no ato ... agora é decidir como iremos dormir !!!!

Mas antes, vamos até a cidade tomar umas geladas, quem sabe bêbados a distribuição dos 4 nas 3 opções de leito fique mais fácil.

Amanhã conto mais ... ou não!!!

Abraços.

Cezinha

ps. vídeos do dia no www.youtube.com/czroliveira


início do dia



outra Hollywood


não tá facil para a classe média

trânsito intenso e rapido



bem vindo a MIAMI


DECO - não sabia q vc era decorador também


metro de superfície


Meca






qualquer homem irá querer ir para o fogão agora


e dá-lhe estrada




Marinas







Gilberts



Quase lá




churrascaria brasileira tem em qualquer lugar



































um São Paulino motoqueiro


o dirigível





os caças










favela


Key West



fazer o que ??? liberdade de expressão dá nisso


atlântico







padrão americano de gostosa


acho que vou visitar Fidel


pronto, o Ushuaia americano


lado "alegre" da cidade





vizinhos



FOTOS DA GO PRO














Um comentário:

  1. Cezinha parabéns por dividir conosco essa viagem, relatando-a em seu Blog.

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