Oi galera, vamos ao relato do
dia.
Sobre ontem, esqueci um detalhe
que reparei – no caminho cheio de condomínios chiques, reparei a quantidade
absurda de farmácias ao longo da via e, ao mesmo tempo, pouquíssimos pontos de
compras, aquelas mega lojas que os americanos (e turistas brasileiros) adoram.
A conclusão que cheguei é, uma
vez que na Flórida só tem aposentado, é óbvio que eles precisam muito mais de
remédios do que comprar baboseiras diversas kkk
Mas vamos ao dia de hoje –
terça-feira – 11/03/14.
O objetivo era chegar a Key West,
o extremo sul do continente americano, o Ushuaia dos gringos, o Chuí dos
brasileiros, enfim, vocês entenderam.
Conforme havíamos combinado,
acordamos cedo (7h) e as 9 já estávamos saindo – daí que meus “amigos” dirão “2
horas para se arrumarem??” não! O café da manhã só começava a ser servido as 8h
e nós não sabíamos ...
Saímos pela I95 sentido Miami
pois íamos passar na loja da Harley de lá para comprar mimos para nossas
amadas, idolatradas salve salve – Harleys.
Só rodovia mega movimentada e
alta velocidade (120 kms/h em média), fiz alguns filmes para vocês terem ideia
da maluquice que é, vou subir e posto depois.
Em dado momento pegamos a
Turnpike mas voltamos à I95 que, depois, acabou virando a “1”.
A chegada a Miami foi como chegar
a qualquer mega cidade – trânsito caótico e, INFELIZMENTE, não podemos pegar o
corredor.
Demorou um pouco e, pouco depois
do meio dia já estávamos com o IGGY na loja da HD.
Este IGGY é uma figura, o cara é
cubano, ou chileno, sei lá, fala inglês, espanhol e português (é casado com uma
brasileira), eu já havia ouvido bem sobre ele há muito tempo, e ratifico, o
cara é gente boa para caramba.
Não preciso dizer que ficamos
como crianças na loja de brinquedos e compramos um monte de coisas, exceto
roupas, pois fomos informados que em Daytona estará mais barato.
De volta à estrada, foi seguir
linha reta pela “1” sentido sul e, seguindo o conselho do IGGY, paramos no
GILBERT, um resort beira mar, sob uma das várias pontes.
É um lugar para se passar bons
dias descansando de pernas para o ar.
Com um grande estaleiro,
restaurante com vistas para os barcos, quartos, enfim, super legal e valeu a
indicação.
Comemos peixe com salada – super
light – para compensar os hambúrgueres.
De volta à rodovia, nunca vi
tanta ponte na minha vida.
No caminho cruzamos com centenas
(sem exagero) de motociclistas com motos de todas as marcas mas, sem dúvida, as
HDs predominam e dominam, normal! Kkkk
Já chegando a Key West tomei um
mega susto:
O tráfego é rápido, em média
100km/h o que, para uma pista simples, é muito.
De repente, do nada, o transito
parou. Na minha frente um enorme caminhão da Pepsi e, à frente dele, uma destas
pick ups americanas médias (bem grande para nós).
Quando percebi, o caminhão estava
fritando os pneus e indo para a grama (não há acostamento), e a pick up para a
contra mão, praticamente ficando atravessada na pista e também travando os
pneus.
Só deu tempo de reduzir e frear
até parar, não precisei fritar nada (mesmo porque a moto tem abs), o susto foi
grande e, ao emparelhar com o caminhão, perguntei se estava tudo bem, o
motorista disse que sim e eu emendei uma piada “ok, me too, now I need change
my underwear” – traduza no Google translate se você não entendeu rs.
De lá em diante, um pouco de
transito aqui, um pouco ali, mas viemos bem tranquilos até a ponte que tem 7
milhas de extensão – quanto da isso em quilômetros? Sei lá, multiplica por 1.6
e você saberá.
Logo que entrei nela, a GO PRO
que estava presa no morcegão desgrudou e caiu, como eu a havia amarrado (afinal
de contas perdi uma na Argentina e aprendi a lição), foi fácil colocá-la de
volta ao lugar, sem sequer parar a moto.
Quase em Key West avistamos uns 4 jatos da marinha americana fazendo exercícios, muito legal ver os caras rodopiando sobre nós e, para finalizar, até um Dirigível nos sobrevoou - duvidam? vejam as fotos ao final.
Quase em Key West avistamos uns 4 jatos da marinha americana fazendo exercícios, muito legal ver os caras rodopiando sobre nós e, para finalizar, até um Dirigível nos sobrevoou - duvidam? vejam as fotos ao final.
Enfim, chegamos a Key West –
quase Cuba – a cidade é muito bonita e agitadíssima.
O ZEZITO da RACE FANS nos havia
alertado que aqui há uma forte presença homossexual, com hotéis específicos,
restaurantes, etc.
Só não nos alertou que é inicio
da SPRING qualquer coisa, um tipo de férias escolares, e que estaria
fervilhando de turistas na cidade kkkkkk.
A PRISCILA da EAGLE RIDER do
Brasil me passou um endereço de um boteco que tínhamos que conhecer, e foi este
endereço que eu coloquei no GPS.
PRISCILA – o endereço fica dentro
da água do mar, infelizmente não o conhecemos kkkk.
Tiramos algumas fotos no píer,
mas nosso objetivo era conhecer o ponto especifico onde há o monumento
informando ser lá o fim dos EUA.
Além disto, precisávamos achar um
hotel.
Não demorou e ouvi vozes em
português e vi duas moças falando nosso doce idioma.
As abordei (ambas com copos na
mão) e percebi que estavam bem “alegres”, perguntei sobre o hotel e tive a
desanimadora informação de que era festa, hotéis lotados, blá blá blá.
Não dava para conversar com as
moçoilas pois elas queriam era festa e nós estávamos atrasando-as.
Já na moto, novamente ouço
português, um casal de Belém do Pará com os filhos.
Conversamos um pouco e eles nos
orientaram a procurar uma promoção “hotel do dia”, onde poderíamos ter algum
sucesso.
Peguei uma rede de internet
qualquer (em todo lugar tem wireless) e joguei no Google.
Veio o booking e, para minha
surpresa, o hotel mais barato era o “New Orleans House” até ai, lindo, mas ai
veio o complemento “All Gay Male Guesthouse”, ai o bicho pegou.
Não queríamos pagar R$ 659,00
(mais taxa) para sermos violados ...
O negócio foi sair à procura, no
posto de informação turística fomos profundamente desanimados pela funcionária.
De cara me deu um pito por ter
feito uma conversão proibida, depois disse que nada acharia lá, melhor voltar
para o norte e tentar noutra ilha, além de pagar U$250,00 por pessoa, “no
mínimo”.
Cabisbaixos, mas com a intimidade
preservada, voltamos e, no caminho, vi o hotel FAIRFIELD, ferrado por ferrado,
paramos para perguntar.
E não é que tinham UM quarto, mas
é uma suíte, com 2 camas grandes (padrão americano) e um sofá cama, por U$
400,00.
Ah, o hotel está no lado
heterossexual da cidade!
Com tanta “vantagem”, pegamos no
ato ... agora é decidir como iremos dormir !!!!
Mas antes, vamos até a cidade
tomar umas geladas, quem sabe bêbados a distribuição dos 4 nas 3 opções de
leito fique mais fácil.
Amanhã conto mais ... ou não!!!
Abraços.
Cezinha
ps. vídeos do dia no www.youtube.com/czroliveira
ps. vídeos do dia no www.youtube.com/czroliveira
início do dia
outra Hollywood
não tá facil para a classe média
trânsito intenso e rapido
bem vindo a MIAMI
DECO - não sabia q vc era decorador também
metro de superfície
Meca
qualquer homem irá querer ir para o fogão agora
Marinas
Gilberts
Quase lá
churrascaria brasileira tem em qualquer lugar
um São Paulino motoqueiro
o dirigível
os caças
favela
Key West
fazer o que ??? liberdade de expressão dá nisso
atlântico
padrão americano de gostosa
acho que vou visitar Fidel
pronto, o Ushuaia americano
lado "alegre" da cidade
fã
vizinhos
FOTOS DA GO PRO
Cezinha parabéns por dividir conosco essa viagem, relatando-a em seu Blog.
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