quinta-feira, 11 de novembro de 2010

11º Dia

Acordamos às 5 da matina, com o sol tinindo.

Fechamos as malas que já estavam prontas e partimos para a BR 101, sentido Pernambuco.

A estrada está uma droga em sua maior parte, e, embora existam trechos padrão americano de asfalto (aquele que é branco e áspero), na maior parte até Alagoas é uma porcaria, com desvios, raspado, buracos, caminhões e homens do exército a todo momento arrumando, ampliando, asfaltando, etc.

Foi uma viagem tensa, pois havia um protesto no meio da BR antes de Recife, e pessoas fecharam a via nos obrigando a sair por uma via lateral com o trânsito parado, etc.

Também pegamos um trecho onde havia chovido, e havia carro batido e asfalto molhado.

Descobrimos também que os motoristas de Pernambuco são como os do Rio de Janeiro, ou seja, fingem que as motos não existem, pois nos fechavam, trocavam de faixa sem olhar, etc.

Eu tive uma triste descoberta, descobri que os retrovisores nordestinos são mais duros que os do sul, pois, como bom paulistano que sou, neguinho que não usa retrovisor, fica sem, e, ao retirar educadamente o de um vw gol, acabei ferindo a mão de leve, mas o suficiente para sangrar.

Também perdi o descanso do pé que vai preso no protetor de motor em alguma lateral de veículo desatento com o corredor.

A vantagem de sair muito cedo foi a disposição, pois parece que cansa menos, apesar do stress.

Novamente comi empadinha em um posto podre só para manter a tradição.

Opa, quase ia me esquecendo, saindo de Recife, onde não chegamos a entrar na cidade propriamente dito, um outro vw gol estava ziguezagueando entre os carros como um clássico “as no” volante, fechou uma motoca na minha frente várias vezes, e fazia as trocas sem sequer ligar o pisca.

Quem me conhece sabe como fico maXo quando ocorre isso, e não deu outra, venci a timidez, alcancei o maldito e liguei a sirene da moto (sirene de polícia), o cara manerou, eu emparelhei e fiz aquela clássica carinha meiga de quem vai fazer do cidadão uma peneira de tanto tiro que ele vai tomar, a postura surtiu efeito, pois ele, do nada, passou a dirigir diligentemente como manda o figurino.

Poucos quilômetros depois entramos em Alagoas e, de cara, vi o mar.

É um absurdo de lindo, verde padrão caribe, com barcos ancorados, coqueiros, etc.

Foi um pouco complicado achar uma pousada, pois é véspera de feriado e todos queriam nos empurrar a “tarifa pacote”, que significa mais de 100% da tarifa padrão, mesmo eu dizendo que ia embora sábado cedo.

Enfim, achamos uma pousada tranqüila, de frente para o mar (e que mar, pqp), que só não tem internet, mas a lan house é do lado. O funcionário, um alagoano/pernambucando que passa metade do ano em SP, já está “amigo”, agitou o passeio para as piscinas naturais amanhã pelo preço sem comissões, apresentou a barraca mais barata e seu dono, enfim, vamos descansar e curtir o mar.

Agora são 16:30hr e eu estou da sacada da pousada digitando, vendo o mar, ouvindo as ondas e pensando: será que em SP está chovendo???

[]s e bjs

Cezinha

 começo do dia

mais um Estado atravessado

atingimos 5 mil, agora sim devemos estar lá pela metade da viagem
 eita retrovisor duro
 na verdade isso era a saída

1a. vista de Alagoas
 é muito verde, lindíssima a praia
 o modelo com certeza ajuda muito, mesmo com o lábio inchado!!! rs
 vista da sacada da pousada

fotos do Vira


3 comentários:

  1. Aproveita e acha o hotel daí que você vai levar a Sofia e eu em dezembro!!! hehehe!

    Beijos com saudades!

    Aninha e Sofia

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  2. KKKKKKKKKK, depois não sabe o que faz você ter noites reais, acho que são estas empadas !!!
    Abraços

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  3. ANINHA - vcs iräo é p o BIANCHI`S PLAZA rs.

    O MOTOCICLISTA - será??? rs

    []s

    Cezinha

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