domingo, 22 de maio de 2011

3º na rota - O DIA

Hoje aconteceu de tudo, tudo inclui o melhor bar de toda a viagem, um belo capote, paisagens maravilhosas, pessoas maravilhosas, etc.

Bom, vamos lá, acordamos as 6:30hr, tomamos o café e saímos por volta das 8.

St. Louis é uma mega cidade e, como programei o GPS para evitar rodovias, cortamos a cidade por dentro para sair, e valeu a pena, passamos por bairros, parques, monumentos, etc.

Pouco depois estávamos na rota 66, e é visível a atenção que este Estado dá para ela, pois tem placa para todo o lado, só que são azuis.

Quase não precisamos do GPS.

E, como ante, cruzamos a rodovia várias vezes, pois às vezes a rota está do lado esquerdo, às vezes no direito, ela se confunde com a I44, 100, 50, etc.

Mas o legal foram as paisagens, uma melhor que a outra, fiz vários filmes (WWW.youtube.com/czroliveira).

Passamos por uma loja Harley e, é claro, paramos, era a BOURBEUSE VALLEY.

Aproveitei para comprar uma luva sem dedos, pois a minha eu havia deixado em casa.

Fomos muito bem atendidos pelo gerente Kent Powers e, daqui há pouco, vocês verão como esta aquisição me ajudou hoje.

Continuamos e, de repente, na esquina de lugar algum com nenhum lugar, vimos um clássico bar de motoqueiros americanos, com muitas harleys e seus respectivos proprietários era o SKIPPY’S RT. 66 RESTURANT.

Claro que nossa chegada foi uma graça, 10 harleys zero bala, limpinhas, originais e quase todas cinza, verdadeiros coxinhas.

Logo nos enturmamos e tiramos fotos, fizemos filmes, demos adesivos, etc.

O bar então, sem comentários, quem vier e não passar, vai perder o melhor.

A Dona Denise Bascham é uma graça de pessoa, e as funcionárias são simpáticas, educadas e pacientes com clientes como nós, analfabetos no idioma deles.

Almoçamos e ficamos mais de uma hora, conversando com todo mundo, distribuindo mais adesivos, tirando mais fotos, etc.

Nos despedimos com vontade de passar o sábado lá, mas temos muitas milhas ainda para rodar.

Continuamos e eu comecei a ver placas de uma cidade chamada Rolla, é claro que ia registrar aquilo para depois sacanear a galera, mas nem tudo ocorreu como eu esperava.

Estávamos relativamente devagar, em uma reta super tranqüila, com a rodovia do lado esquerdo e residências do direito.

Como estou puxando o grupo, estou usando o GPS e acompanhando por um mapa.

Baixei a cabeça por segundos e o pneu dianteiro saiu da pista, passando a rodar na grama, puxei a moto de volta mas ela deitou e já saiu ralando no asfalto novinho.

Com isso eu fui jogado no chão e rolei por uns 50 metros, dizem que parecia um saco de batata caindo do caminhão.

A moto levantou e rodou vários metros sentido rodovia até cair na vala de divisa de pistas e atolar na lama.

Foi um mega susto, ainda mais porque levantei e não via a moto, tinha na cabeça que ela havia ralado todo o lado esquerdo no asfalto, e só pensava na franquia do seguro.

Quando fomos ver a moto atolada, grande surpresa, senão fosse a tremenda sujeira, ninguém saberia que eu havia caído.

Um casal muito simpático me ajudou, lavando minha mão, passando remédio e colocando band aid, era VERNON RODEWALD que, além de me ajudar, me deu um cartão e se colocou à disposição para qualquer coisa que precisasse no Missouri, gente finíssima.

A piada era “cai na Rolla”, “comprei um terreno em Rolla”, “rolei na Rolla”, e por ai foi.

Minha segunda preocupação (a primeira era o seguro), foi registrar o momento histórico e, ao pedir para o Billy fotografar, o bambi (devidamente vestido com a camisa do São Paulo FC), foi dizer que estava tremendo demais para isso, ganhou o apelido de DURAN por conta da viadagem.

Lembram que falei da luva, pois é, salvou meu coro, digo, a palma da mão, senão fosse ela, estaria com a parte de cima e debaixo ralada.

A blusa novinha da HD também ralou o braço esquerdo e a calça HLX rasgou bem, mas salvou meu joelho bonito, valeu a pena estar com roupa de segurança.

Bom, superando o susto, montei na gorda e voltei a rodar, cruzando estradas, cidades, vilas, bairros, até aqui, SPRINGFIELD de novo. Até o final da viagem passaremos num monte de cidades com este nome.

Estamos agora no Best Western e, pela bagatela de U$ 63,00, temos um pelo quarto, com café da manhã, internet e piscina.

Ah sim, paramos noutro bar de motoqueiros e a galera ficou por lá para gelar a goela.

Eu, todo dolorido, vou dormir que ganho mais!!!

Que dia!!!

Bjs e abraços

Cezinha


Continuando ... eu já havia digitado este texto quando decidir ir até o bar pegar o adaptador de cartão de memória com o Ronaldinho ... danou-se ... fiquei por lá com eles até as tantas, não peguei o adaptador, fiquei bêbado e agora não há como postar as fotos de hoje porque, é claro, esqueci de pegar o adaptador ....

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