Hoje rodamos, e como, mas antes algo que me passou despercebido ontem.
Ao longe vimos um “cavalo” na beira da pista, como sempre, reduzir e prestar atenção ... quando cheguei perto percebi que:
1º. Era uma zebra
2º. Era uma zebra macho
3º. Estava dentro de uma cerca
4º. Estava excitado ...
O que isso mudou na viagem? Nada, mas que foi constrangedor foi ...
Outra de ontem ... o Billy achou que bebia, e bebeu um litro de cerveja, claro que ficou balão e, como bom bêbado sem noção, comprou um chapéu de cowboy, imagine o paquito com um puta chapéu de couboi na moto agora!!! RS
Mas vamos lá, acordamos no horário padrão e com o Miltão chamando no radio porque viu na tv que houve outro tornado, agora no Texas. Fiquei feliz com a preocupação mas o fato não foi perto de nós.
Volto para o quarto e vejo o Billy de cueca e chapéu ... pqp ...
Mas vamos à estrada.
Tínhamos que fazer revisão de 1000 milhas nas motos, então fomos até a HD mais próxima e quase matamos o cara da oficina ao explicar que precisávamos da moto para ontem para continuar a viagem para a Califórnia.
Ele parou a oficina e tocaram o pau, disse que em duas horas e meia terminaria o serviço, mas não levaram nem duas, bom, motos de óleos e filtros novos, let’s ride.
A primeira para do dia foi no famoso CADILLAC RANCH, é uma fazenda que o maluco do dono enterrou 10 cadillacs de bico e todo mundo vai lá para pixar os carros.
Eu sempre tive curiosidade de conhecer este lugar, mas não fazia a menor idéia de como isso era, onde estava, como se acessava, etc.
Enfim, é na beira da rodovia, mas tem que entrar a pé através de um mata burro.
Claro que ficamos receosos, mas fomos passando aos poucos e ninguém morreu...
O local é muito doido, e estava ventando para caramba, quando digo para caramba, é para caramba mesmo, ao ponto de que quase todas as nossas máquinas fotográficas estão engripadas pela terra que entrou.
Enfim, filmamos, tiramos fotos, pixamos os carros, colocamos adesivos e fomos embora comendo terra literalmente.
Minha maquina travou bonito, já havia acontecido isso no nordeste no ano passado, mas um soprinho aqui, outro lá, meia dúzia de pancadas e ela voltou a funcionar, agora foi cruel.
Bom, próxima parada, exatamente o meio da rota 66, o MIDPOINT, exatos 1.139milhas tanto de Chicago quanto de Los Angeles.
É um restaurante bem simpático onde aproveitamos para almoçar um clássico hambúrguer americano (em homenagem ao Righi).
De tanto bater nela, a maquina voltou a funcionar, meia boca, pois só abre quando que e não dá mais zoom.
Dai consegui tirar algumas fotos e fazer um filminho.
O vento, aos poucos, foi aliviando e a paisagem mudando conforme rumávamos para o Novo México.
Novamente passamos por várias cidadezinhas com cara de abandonada, imóveis destruídos pelo tempo, e intempéries como furacões, tornados, etc.
O legal foi que a mudança da paisagem foi para melhor, muito melhor, montanhas, vales, morros, etc.
Até que, enfim, chegamos ao Novo México, fizemos a maior zona na divisa, com fotos no meio da pista, etc.
Tínhamos perdido 2 horas na revisão, e decidimos tirar este prejuízo na pista, de que forma? Vi pelo mapa que em determinado trecho da rota 66 não tinha nada, e que poderíamos seguir direto pela I44 até determinado ponto, e assim o fizemos.
Para melhorar, como o visual era absurdamente lindo, foi fácil fácil rodar para caramba.
E, por fim, mudou o fuso horário para uma hora a menos, ou seja, ganhamos mais uma hora de sol.
Enfim, rodamos mais de 300 milhas e agora estamos em Santa Fé, no Novo México.
Achamos um hotel na entrada da cidade pela bagatela de U$80,00 o quarto, e um quarto bem legalzinho, com internet mas sem café da manhã.
Ah sim, antes de chegar, apertamos o cabo e a gasolina foi para o talo, e nada de posto de gasolina, quando, finalmente achamos um posto, todos estavam na reserva com direito a luz de advertência e tudo mais, por pouco íamos empurrar as gordas em plena rota 66.
Fatos do dia que tiveram destaque:
1º. O Billy, como todo o dia, estragou um comércio, hoje foi um posto de gasolina, deixando-o inabitável e inutilizável pelos próximos meses, e pior, o cara só come salada ... pobre do Rafael que teve que entrar no banheiro depois do animal ...
2º. Falando no Rafael, a máquina fotográfica dele tentou o suicídio e saiu quicando no meio da pista, só sobrou o cartão de memória ...
Agora estamos bebendo na porta dos quartos, e já já vamos jantar no restaurante mexicano que é anexo ao hotel.
Amanhã alguns de nós irão se separar do grupo para chegarem mais cedo na Califórnia. Segundo o Cabelo, ele tem “coisas para fazer com o Binho lá”, como respeitamos a intimidade de cada um, melhor não perguntar o que são estas coisas!!!! Hahhaha
Abraços e bjs.
Cezinha
p.s. por favor, compartilhem o blog no facebook porque o meu ainda está bloqueado.
dá gosto acordar cedo e ver "isso" ... hahaha
as gordas sendo tratadas com carinho e dedicação que merecem
dá para ver a terra levantada pelo vento?
que plantação estranha é essa?
dá para ver no meio da poeira?
ainda estava limpinho
Carpe Dien marcando território
como é bom ser crianças às vezes
até o Billy trepou num
União
pixei CDMT, dá para entender?
esta hora foi um vento implacável, e lá se foi a maquina fotográfica
chegamos à metade
de volta à pista
Novo México
Miguelito
Cezinha, que viagem maravilhosa, Parabéns.
ResponderExcluirFiquei muito feliz que você está usando o lenço do Road Bikers.
Você é o cara.
Um grande abraço,
Gibinha Road Bikers.