quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Considerações finais sobre nosso passeio pela América Latina



Tudo na vida se resume, no meu ponto de vista, numa simples pergunta: Valeu a pena????

Mas até chegar à esta pergunta várias outras passam por nossa mente, afinal de contas a resposta final nada mais é do que a somatória de várias respostas menores.

Por que viajar?
Por que abandonar o conforto do nosso lar?
Por que nos separar das nossas famílias?
Por que de moto?
Para que enfrentar as intempéries climáticas?
Por que? Para que? Etc, etc, etc.

Como diz o ditado, para quem entende nenhuma explicação é necessária, para quem não entende nenhuma explicação seria suficiente.

Viajar é algo mágico, excitante e renova a vontade de viver intensamente.

Minha família sempre foi da estrada, com meses eu já estava no Espírito Santo passeando com meus pais.

Os 14 fiz minha primeira viagem sem meus pais, fui para o Pantanal Matogrossense.

Aos 17 já tinha minha “amante” (uma deliciosa mochila que guardo com muito carinho até hoje) e, como trabalhava numa agência de turismo, tinha cortesias em hotéis e preços especiais em passagens aéreas (embora não tivesse idade nem dinheiro para ter uma moto).

Com estas mordomias conheci as cidades históricas de Minas Gerais, alguns Estados do Nordeste, Paraná, Rio de Janeiro, etc.

Mas o mais especial, conheci pessoas, pessoas especiais, algumas das quais tenho a honra de ter suas amizades até hoje (Matilde de Curitiba, Lucilia de Belo Horizonte, etc.)

E é com este espírito que toco minha vida, viajando sempre que possível, quer seja de avião, carro, moto, etc. mas, é claro que de moto é muito melhor.

Sim, a moto não oferta o conforto do carro, a rapidez do avião mas e daí? Ela oferece a liberdade que nenhum outro meio de locomoção oferece.

Ser motociclista não é ter moto, é ter o espírito aventureiro, é fazer parte da paisagem, é sentir o cheiro da estrada, sentir o vento e a poeira no rosto, enfim, é viajar em todos os sentidos.

Só quem anda de moto sabe o que é fazer amizades ao longo de toda a viagem, ainda mais se usar um colete de Clube.

A irmandade é forte e unida onde quer que você vá e, em que pesem haverem discordâncias de opiniões e até brigas, no fundo somos todos irmãos estradeiros.

Eu já tive algumas viagens relativamente longas de motos e, ao final, todas VALERAM A PENA!

Esta, pela Am. Latina, com certeza não foi diferente.

A companhia do experiente e puta cara Ronaldinho era tudo o que iniciantes como eu e o Guli precisávamos para fazer a viagem com sucesso e tranquilidade.

A presença de espírito e alegria do Guli era tudo o que precisávamos para darmos altas risadas.

E o Ronaldinho Jr. era o que precisávamos para pegar no pé o tempo todo, enfim, tudo nos eixos como deve ser.

E estes foram os pontos principais do sucesso da viagem.

Todavia não posso me esquecer de outros pontos fundamentais, como o GUTO de Rio Branco do Acre, nosso guia e irmão lá no fim do mundo, que recepcionou nossas motos, as guardou, nos guiou pela cidade, enfim, até com o chifre quebrado nos honrou com sua companhia por vários quilômetros.

Os irmãos estradeiros que encontramos ou conhecemos ao longo de dias na estrada, pessoas as quais com certeza manteremos contato pelo resto de nossa existência.

Nossos amigos que via e-mail, facebook, blog, etc., nos mandavam mensagem de incentivo, sugestões, comentários, críticas, gozações, etc.

Nossos familiares que nos dão amor, carinho e apoio independente da distância e da dor que ela isso causa.

Nossos Clubes que nos honram nos deixando carregar suas cores.

Mas, acima de tudo, DEUS, que nos dá o dom da vida, que nos faz sadios e nos dá condições de passarmos por experiências como esta.

A tudo isso só tenho uma coisa a dizer – VALE MUITO A PENA VIVER E VIAJAR, AINDA MAIS SE FOR DE MOTOCICLETA.

Valeu pessoal, até a próxima que espero não demorar muito!

Abraços.

Cezinha

minha primeira viagem


minhas primeiras aceleradas


aos 17 anos em Natal/RN


em Copacabana no Rio de Janeiro


aos 20 anos na Europa (estudando)


eu e minha Amante

começando minha vida motociclística no 
100 Pressa MC


sim, já viajei de triciclo também, este foi meu há quase 10 anos


o melhor companheiro de viagem, meu irmão Vira Lata que, infelizmente, não pode nos acompanhar neste aventura, mas em outras ...


andanças antigas





não, não viajei de submarino, só deu uma voltinha


a próxima ?????


domingo, 27 de janeiro de 2013

26º Dia (27/01/2013) – Rib. Preto – São Paulo ultimo dia DESTA viagem


Sem muita empolgação acordei e coloquei as malas na motoca, pois já as havia arrumado ontem.

Após um rápido café da manhã me despedi dos irmãos carpetas e parti sozinho, pois queria empreender meu próprio ritmo.

A viagem foi bem tranquila, tanto que resolvi fazer um pequeno desvio por Itapira/SP.

É engraçado como conforme vamos chegando ao destino a mente começa a trabalhar rs.

Me lembrei de vários momentos desta viagem, dos envolvidos, das pessoas, momentos, etc.

Há menos de 50 kms do destino São Pedro resolveu enviar suas bênçãos em forma de uma fraca chuva, o suficiente apenas para molhar a viseira e o asfalto.

Enfim, cheguei no meu doce lar, são e salvo graças ao bom Deus.

Me restou desmontar as malas, arrumar tudo e, quando pensei que ia descansar, o Gege me ligou e disse que está rolando um churras na casa do Comendador kkkkk

Abraços, obrigado por estarem comigo e nos vemos na próxima.

Abraços

Cezinha

ultima cama de hotel, não aguento mais



início do dia


um grande momento na viagem


rodovia tranquila e vazia, nem parece final de feriado


dá uma vontade de parar




sim, estou chegando a SP



olha os prédios lá no fundo




sim, estou em casa











minha heroína no seu merecido descanso


9.465,30 quilômetros muito bem rodados



Você acreditou mesmo que eu ia acabar esta viagem assim??? ledo engano !!

Volte em uma semana para o texto de desfecho.

abraços

Cezinha 

sábado, 26 de janeiro de 2013

25º Dia (26/01/2013) – Rib. Preto/SP


Dia dedicado ao regime de engorda e teste de resistência da pele na água quente da piscina.

Após o farto café da manhã no hotel saímos para visitar a Meca (a nova loja da Harley aqui em Rib. Preto).

Há quem diga que é a maior loja da HD do país, e em breve o pessoal de Rio Claro que tem um bar temático HD abrirão um restaurante lá, dai sim ficará 100%.

De lá demos um role no mercado central e depois no pinguim para o clássico chopp de Ribeirão Preto.

Voltamos ao hotel e passamos o resto do dia na piscina.

A noite fomos a um restaurante nordestino e nos fartamos além de sortearmos hospedagens e cantamos parabéns ao Vila e a Sandra.

Agora estou na beira da piscina, sob uma chuva absurda terminando este texto.

Amanhã parto para a ultima pernada da viagem, enfim, casa!!

Abraços

Cezinha


nossas amantes descansando


nossa Meca



todos s rendendo aos prazeres da Marca









remendando a gambiarra para não cair


minha delicia, amanhã terminaremos nosso rolezinho