Terminando o relato do dia de
ontem:
Chegamos a Águas Calientes no
horário e o guia estava nos aguardando para nos levar ao hotel.
Águas Calientes é uma cidade minúscula,
parece muito com a cidade do filme Blade Runner ou Chuva Negra, ou seja, rua
estreita, vários restaurantes com cobertura de telha até o meio da rua e, como
estava chovendo, ficou bem cara dos filmes acima citados.
Subimos ladeira acima até nosso
hotel que era simples mas muito bonito a ajeitado, o problema foi me colocar
com o Guli no 3º andar e os Ronaldos no 4º, sem elevador, claro.
Deixamos as coisas e saímos para
jantar, o assédio dos funcionários dos restaurantes é forte, e, depois de
andarmos um pouco acabamos num onde o funcionário foi bem simpático.
Fiquei com muita vontade de comer
o porquinho Cuy, mas achei muito caro e acabei com um peixinho básico.
Voltamos ao hotel e capotamos,
pois hoje iríamos a um dos auges da viagem – MACHU PICCHU.
DOMINGO – 06 de Janeiro – nosso 5º
dia
Havíamos sido orientados pelo
guia sobre o nome e cor de bandeira do nosso guia de hoje, bem como dos
horários de ônibus, encontro com o guia, etc.
E curiosamente tudo correu
perfeitamente, no horário combinado encontramos nosso guia ZEVERINO (ou algo
parecido) e sua bandeira dourada.
Nosso grupo era relativamente
pequeno, não mais que 15 pessoas, mas a entrada do parque é uma torre de babel,
com centenas de pessoas e idiomas e, é claro, vários brasileiros.
Todos me precaveram sobre o
efeito que a “cidade sagrada dos incas” causam na pessoa, não sei se é porque não
sou espiritualista, porque não sou muito crédulo, enfim, não senti o “clima” da
cidade.
É claro que é algo lindo e
mágico, ainda mais quando o guia começa a explicar a história do local,
detalhes diversos, etc., mas não senti a “energia do lugar”.
Começamos o passeio por cima e
fomos descendo devidamente informados sobre cada detalhe da cidade.
Dica do passeio – compensa contratar
um guia.
Ficamos passeando por toda a
manhã, e nunca andei tanto na minha vida, mas valeu cada passo pois a
arquitetura do local é inexplicável.
Fiz questão de tentar passar um
cartão de crédito entre algumas pedras, e realmente o encaixe é perfeito, coisa
de alienígena rs.
Cansados de andar voltamos à
cidade e passamos no hotel para buscar nossas malas, depois voltamos ao mesmo
restaurante de ontem a noite para almoçarmos.
Fui mais ousado e pedi Lhama ...
a carne é gostosa e não lembrou nada do que eu já tivesse comido antes,
recomendo.
Como faltava muito tempo até a saída
do nosso trem para Cuzco, fomos a um camelódromo local para comprar souvenirs e
enrolar um pouco. Neste colocal pechinchar é uma obrigação e há prata (ou algo parecido) aos montes.
No horário marcado partimos de
volta mas, ao contrário da ida, estava de dia e pudemos apreciar toda a viagem.
A vista do trem é maravilhosa e
ele vem quase todo o tempo ao lado de um rio muito, muito bravo. Em certos momentos
passamos por cidades, tuneis, pontes, etc.
Claro que tirei mais foto do que japonês
em museu.
Um ponto merece ser citado – em dado
momento, não sei porque, o trem parou e apareceram uns meninos, todos
aparentando menos de 10 anos e chamou muito a atenção, pois eles vieram nas
janelas e gesticulavam pedindo comida.
Foi uma cena de partir o coração
e lhes demos o que podíamos, comida, moedas, cédulas, etc.
Curiosamente, nas poltronas atrás
de mim estavam 8 garotas (pelo sotaque eram inglesas), e ao virem os meninos
ficaram agitadas e uma delas jogou coisas para as crianças.
Mas me chamou muito a atenção o
jeito que ela jogou, não foi como nós que colocamos a mão para fora para mirar
nas mãos das crianças, ela arremessou de dentro, com um tipo de nojo misturado
com medo, sei lá, só sei que fiquei incomodado com aquilo e fiquei pensando
sobre a realidade de cada um de nós.
Eu, brasileiro, talvez esteja
mais acostumado com a miséria do que ela, talvez isso explique a nossa postura
em relação à delas, enfim, dá dó.
Notei também o fato de que o
Ronaldinho (filho) passou o tempo todo jogando no I-phone, alheio às belezas
naturais que nos cercavam; as inglesas acima citadas tagarelaram de ponta a
ponta da viagem; o casal de chineses à minha frente falaram pouco e logo
dormiram; eu e o Guli parecíamos dois tarados por fotos; o Ronaldinho (pai)
coçava o saco kkkkk
Enfim, é engraçado como cada um
lida com o mesmo fato, qual a conclusão disso? Sei lá, apenas me chamou a
atenção!
Amanhã acordaremos cedo para
continuar nosso passeio, o objetivo é chegar a Puno e conhecer o lago Titicaca.
Abraços e boa semana de trabalho
a todos kkkkkk
Cezinha
nossa recepção
vista do meu quarto
rio que divide a cidade de Águas Calientes
sim, chegamos
montanhas que cercam a cidade
nossos ticket's p a cidade sagrada
nosso guia Zeferino
primeiras visões já dentro da cidade
a visita não foi exclusiva
de tirar o folego
cansados??
esta parte deve ter sido feita por estagiário
Guli não resistiu e fez aquela dança famos do coreano (não sei o nome)
precisa emagrecer
como fizeram pedras em curva tão perfeitas??
marcando território, parabéns Falcões
CDMT conquistando o mundo
de volta à cidade de Águas Calientes
q coisa horrível kkkk
Fotos tiradas da janela do trem
crianças pedido comida
vista da janela
vista do teto do trem
locais em trajes típicos
fotos minhas tiradas pelo Guli
Muito show! Adorei a reflexão e a conclusão *rsrsr Bjos Jana (Vilaronga)
ResponderExcluirvaleu jana
Excluirbjs
Show de bola esta viagem Cezínha, abraços.
ResponderExcluirCarmo&Leda - Vida longa ao Carpe Diem.
tks por nos acompanhar.
Excluirabraços
cezinha
Show ! belas fotos, eis um lugar que faço questão de conhecer !
ResponderExcluirabraço,
Ale Crippa
demoro
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