Realmente acordei cedo e as 9 e
poucos já estava pronto para partir.
Durante o café da manhã conversei
com o Gabriel (proprietário do hotel) que me sugeriu passar no canyon de
Itaimbezinho, algo que já havia pensado antes, mesmo porque não teria que me
distanciar muito do trajeto inicial, só entrar em Cambará, ver e voltar,
segundo ele não gastaria mais do que 2 horas na brincadeira.
O Braga veio me encontrar e me
levar até quase Tainhas, pois aproveitou para dar um rolezinho de moto.
A saída de Canela foi super
tranquila, e as estradas, apesar dos veículos, não foi difícil de rodar por
elas.
Alguns quilômetros depois eu e o
Braga nos despedimos, pois ele voltaria à Canela e eu continuaria sentido Santa
Catarina.
Também, nesta hora, decidi não ir
aos Canyons, pois o tempo estava muito fechado para o lado direito da rodovia,
e não queria arriscar pegar chuva, atrasar a viagem, etc.
Infelizmente ficarão para a
próxima.
Segui então sentido Santa Catarina,
passando por Vacaria e várias outras cidades pequenas, um passeio memorável por
rodovias em bom estado e cidades bem sulistas na chamada “Rota Campos de Cima
da Serra”.
Infelizmente não há neste trecho
a placa de divisa de Estados então,quando dei por mim, já estava em Santa
Catarina.
Então passei a ver placas da
almejada Serra do Rio do Rastro, meu objetivo há muito tempo e que,
infelizmente, nunca havia conseguido conhecê-la.
O GPS tentou me enganar algumas
vezes, mas seguindo placas e perguntando para locais logo cheguei à parte alta
da serra.
Antes passei pela famosa São
Joaquim, cidade que de vez em sempre aparece na TV porque neva, etc.
Quando estava chegando
propriamente na serra comecei a ficar triste, pois o nevoeiro baixou forte e
não conseguia enxergar nada.
Pensei comigo se não seria aquela
mais uma frustrada empreitada para conhecer aquela serra ... ledo engano.
No mirante da serra o tempo abriu
e consegui ver toda a serra, que visão maravilhosa.
Conheci um motociclista baiano
com sua Yamaha teneré 250 que ainda ia rodar muito, tirei várias fotos da
rodovia e dos quatis que insistem em pedir comida.
Passada a euforia da visão,
comecei a descer a serra, bem devagar, para poder fotografar tudo.
É algo que recomendo, vale a pena
cada curva, pois a serra é maravilhosa.
No final da serra percebi que meu
farol de milha (única iluminação dianteira) estava desligada pois o fio do
interruptor havia rompido.
Fiz uma gambiarra e liguei os
milhas até conseguir chegar num auto elétrico e pedir um pingo de solda.
Continuei meu caminho e não sei
onde errei, mas acabei chegando na cidade de São Ludgero e, do nada, uma
estrada de terra de 20 kms me aguardava.
No inicio tudo eram flores, mas
do nada a estrada piorou e demorei quase uma hora para cruzar os tais 20 kms.
O que compensou foi o visual do
rio que acompanhou a estrada por quase todo o trajeto, fora as pontes, vilas,
pessoas, etc., que cruzei no meio do nada.
Enfim cheguei à rodovia BR 282
que, se virasse à direita, seguiria para Florianópolis.
Todavia o GPS me mandava seguir
reto pela SC 407, preferi seguir o GPS, mesmo porque queria mesmo passar por
pequenas cidades e vias vicinais, não as grandes rodovias.
Rodei 13 kms e parei em Angelina
para abastecer quando tive a feliz noticia de que, a frente, teriam mais 30 kms
de estrada de terra, mas em péssimo estado ...
Não tive dúvidas, retornei para a
BR pois, pelo horário, acabaria sendo alcançado pela noite.
Na BR 282 segui até a BR 101 e
então foi fácil chegar a Balneário Camboriu.
Havia uma reunião do Carpe Dien
local agendada e foi muito legal encontrar nossos irmãos de Clube.
Após a reunião fomos ao “Komilão”,
uma lanchonete que faz uns lanches enormes e deliciosos.
De barriga cheia só me restou
capotar e dormir.
Abraços
Cezinha
plantação de maçãs ao longo da estrada
Vacaria
Rio do Rastro
fotos fora de ordem, estas deveriam estar acima
início do dia
o ponto preto na pista é o Braga
aqui começou a brincadeira
Escolta padrão Carpe Dien
Regional reunida
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