segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

12º Dia (13/01/2013) – San Pedro de Atacama/Chile – deserto de sal - ACIDENTE – Salta/Argentina


Hoje foi um dia de fortes emoções, fortes mesmo.


Conforme combinado saímos do hotel por volta as 6:30h. sob um frio absurdo, para se ter ideia eu estava com as três camadas da roupa de cordura RIFFEL mais a capa de chuva, além de luvas de frio e bala clava (o corretor ortográfico disse que esta palavra é separada ...).


Ficou definido que sairíamos pelo Paso de Jama pois o outro (Paso de Sico) não estava legal pois tem rípio, etc.


A saída é numa infinita subida, não tão íngreme mas foi interessante o fato de que todas as motos perderam a força, eu estava a 90 kms/h e a moto consumindo 10 litros por quilometro por exemplo, chegamos ao ponto de baixar a marcha para 3ª e, mesmo assim, as motos não tinham força, deve ser pela falta de ar.


Depois tudo se acertou e voltamos ao normal.


Não tem muitas fotos pois já estou de saco cheio de tanto deserto.


Novamente cruzamos a cordilheira, sem nevasca nem chuva, mas num frio absurdo e a moto do Ronaldinho chegou a marcar -0,1 graus Celsius.


Vimos gelo na borda da pista mas foi menos sofrido do que da ultima vez.


Também chegamos cedo à fronteira com a Argentina, os trâmites da imigração foram super rápidos e logo estávamos liberados.


O cara da imigração curtia a banda Sepultura, por isso minha entrevista demorou mais do que a dos demais rs.


Tínhamos preocupação com combustível, pois todos nos alertaram sobre a falta dela bem como a dificuldade me se pagar com cartão de crédito ou moeda que não os pesos argentinos.


Metros após a aduna já tem um posto, paramos para encher os tanques e comer algo, pois havíamos saído do Atacama sem comer nada.


No próprio posto consegui trocar U$ 50,00 por 25 mil pesos argentinos com uma senhora.


Tocamos em frente, a estrada da Argentina não tem a mesma qualidade que as demais, mas a paisagem vai mudando consideravelmente, ficando cada vez mais verde.


Pouco depois chegamos a outro posto onde tem também um restaurante e um hotel anexo. Curiosamente havia um motociclista argentino com um BMW 650 e ficamos conversando com ele um bom tempo.


A temperatura foi aumentando consideravelmente, então a capa de chuva e a proteção interna do frio não se fazia mais necessária.


Surgiram também várias curvas bem gostosas (estávamos cansados de tanta reta).


No caminho também deveria ter alguns salares, o primeiro simplesmente desapareceu e hoje é um barro só.


Mas tivemos sorte em achar um bem grande e, tão logo paramos, vários outros turistas apareceram para tirar fotos conosco e com as motos.


Novamente tivemos o momento celebridades.


Um micro ônibus inteiro desceu para tirar fotos conosco, o assédio foi grande e acabamos saindo para tirar fotos noutro ponto.


Isso não antes deu adquirir um pequeno lote argentino !!! sim, ao parar a moto o solo cedeu (era sal fino, não grosso kkkkk) e a Super desceu suavemente até o chão enquanto eu rolava no chão como um saco de batata desamarrado.


Demos risadas, tiramos fotos e fomos às nossas fotos privadas.


No caminho de volta passamos por uma cidade hippie (Tumucumaque creio), e diminuímos a velocidade para o Ronaldinho contar uma história, isso salvou nossas vidas, não estou brincando.


Sabíamos que no cruzamento no fim da rodovia deveríamos virar à direita sentido Jujuy, mas o posto de gasolina seria longe demais, então conviria virar à esquerda, rodar um pouco para abastecer e então voltar.


Fizemos isso e, poucos quilômetros depois uma caminhonete hilux cabine dupla enorme passou reto numa curva poucos metros à frente do Ronaldinho e capotou na nossa frente.


Veja o vídeo feito na hora que paramos, quando começa o vídeo eu já estava lá embaixo com o Ronaldinho:




o homem e o menino que estavam no carro (sem cinto de segurança) estavam machucados, mas sobreviverão.


Fizemos o que podemos e partimos, certos de que a mão de Deus estava nos protegendo.


Abastecemos e seguimos para Salta.


Para finalizar o dia em grande estilo chegamos perto de Salta, uns 55 quilômetros antes caiu um puta pé d’água, chuva de verdade, coisa de gente grande.


Os pingos estalavam forte no capacete, mas a bota MONDEO e a roupa de cordura RIFFEL aguentaram bravamente, só entrou água pelas mangas por conta das luvas.


Chegamos ensopados, mas inteiros.


Para sorte do Ronaldinho Jr. há um Mac Donald’s do lado do hotel e ele se esbaldou.


Eu sequer sai do hotel, fiquei acertando os últimos 3 dias deste blog.


O Guli consertou “a la Mac Giver” a trava do meu capacete que quebrou há 2 dias, usou um cabide, um parafuso e fez uma trava nova, coisa fina.


Agora vamos apagar, porque amanhã a puxava vai ser longa.


Abraços e ótima semana de trabalho para todos vocês, eu ainda tenho 2 semanas para rodar kkkk.


Abraços


Cezinha

inìcio do dia

 
 
salar
 


gatao







por do sol


voltar à Bolivia???




friozinho  né???



Guli feliz da vida em sair do Chile



como tem esta praga



nao sei o que estava fazendo ali


quando nao è lhama è burro


e dà-lhe deserto







montanha de sal




meu terreno







a recepcao que tivemos




fotos do guli




















10 comentários:

  1. Shooooowww!!! boa viagem a todos!!!
    Teco - Ow Yes MC

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  2. heheheheeheh....e nós aqui pensando se aguenta rodar 200km.ihihihihihihih Parabens!!! Abçs. a todos.

    Alestor - Momo Nouflanelas.

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  3. Ei Cezinha, qual foi a trava do capacete que quebrou? foi aquela peça que fica na frente do capacete para destravar e subir a queixeira ? a minha quebrou e andei com o capacete fechado somente

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  4. admiro voceis sao muito camaradas mesmo gostaria de conhece-los pessoalmente devem ser uma turma e tanto bjo se cuidem xuxa

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    1. opa, apareça quarta-feira no Barxareu da rua vieira de morais para tomar uma conosco.

      abraços

      cezinha

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