Hoje foi um dia de fortes emoções,
fortes mesmo.
Conforme combinado saímos do
hotel por volta as 6:30h. sob um frio absurdo, para se ter ideia eu estava com
as três camadas da roupa de cordura RIFFEL mais a capa de chuva, além de luvas
de frio e bala clava (o corretor ortográfico disse que esta palavra é separada
...).
Ficou definido que sairíamos pelo
Paso de Jama pois o outro (Paso de Sico) não estava legal pois tem rípio, etc.
A saída é numa infinita subida,
não tão íngreme mas foi interessante o fato de que todas as motos perderam a
força, eu estava a 90 kms/h e a moto consumindo 10 litros por quilometro por
exemplo, chegamos ao ponto de baixar a marcha para 3ª e, mesmo assim, as motos não
tinham força, deve ser pela falta de ar.
Depois tudo se acertou e voltamos
ao normal.
Não tem muitas fotos pois já
estou de saco cheio de tanto deserto.
Novamente cruzamos a cordilheira,
sem nevasca nem chuva, mas num frio absurdo e a moto do Ronaldinho chegou a
marcar -0,1 graus Celsius.
Vimos gelo na borda da pista mas
foi menos sofrido do que da ultima vez.
Também chegamos cedo à fronteira
com a Argentina, os trâmites da imigração foram super rápidos e logo estávamos liberados.
O cara da imigração curtia a
banda Sepultura, por isso minha entrevista demorou mais do que a dos demais rs.
Tínhamos preocupação com combustível,
pois todos nos alertaram sobre a falta dela bem como a dificuldade me se pagar
com cartão de crédito ou moeda que não os pesos argentinos.
Metros após a aduna já tem um
posto, paramos para encher os tanques e comer algo, pois havíamos saído do
Atacama sem comer nada.
No próprio posto consegui trocar
U$ 50,00 por 25 mil pesos argentinos com uma senhora.
Tocamos em frente, a estrada da Argentina
não tem a mesma qualidade que as demais, mas a paisagem vai mudando
consideravelmente, ficando cada vez mais verde.
Pouco depois chegamos a outro
posto onde tem também um restaurante e um hotel anexo. Curiosamente havia um
motociclista argentino com um BMW 650 e ficamos conversando com ele um bom
tempo.
A temperatura foi aumentando
consideravelmente, então a capa de chuva e a proteção interna do frio não se
fazia mais necessária.
Surgiram também várias curvas bem
gostosas (estávamos cansados de tanta reta).
No caminho também deveria ter
alguns salares, o primeiro simplesmente desapareceu e hoje é um barro só.
Mas tivemos sorte em achar um bem
grande e, tão logo paramos, vários outros turistas apareceram para tirar fotos
conosco e com as motos.
Novamente tivemos o momento
celebridades.
Um micro ônibus inteiro desceu
para tirar fotos conosco, o assédio foi grande e acabamos saindo para tirar
fotos noutro ponto.
Isso não antes deu adquirir um
pequeno lote argentino !!! sim, ao parar a moto o solo cedeu (era sal fino, não
grosso kkkkk) e a Super desceu suavemente até o chão enquanto eu rolava no chão
como um saco de batata desamarrado.
Demos risadas, tiramos fotos e
fomos às nossas fotos privadas.
No caminho de volta passamos por
uma cidade hippie (Tumucumaque creio), e diminuímos a velocidade para o Ronaldinho
contar uma história, isso salvou nossas vidas, não estou brincando.
Sabíamos que no cruzamento no fim
da rodovia deveríamos virar à direita sentido Jujuy, mas o posto de gasolina
seria longe demais, então conviria virar à esquerda, rodar um pouco para
abastecer e então voltar.
Fizemos isso e, poucos quilômetros
depois uma caminhonete hilux cabine dupla enorme passou reto numa curva poucos
metros à frente do Ronaldinho e capotou na nossa frente.
Veja o vídeo feito na hora que
paramos, quando começa o vídeo eu já estava lá embaixo com o Ronaldinho:
o homem e o menino que estavam no
carro (sem cinto de segurança) estavam machucados, mas sobreviverão.
Fizemos o que podemos e partimos,
certos de que a mão de Deus estava nos protegendo.
Abastecemos e seguimos para
Salta.
Para finalizar o dia em grande
estilo chegamos perto de Salta, uns 55 quilômetros antes caiu um puta pé d’água,
chuva de verdade, coisa de gente grande.
Os pingos estalavam forte no
capacete, mas a bota MONDEO e a roupa de cordura RIFFEL aguentaram bravamente,
só entrou água pelas mangas por conta das luvas.
Chegamos ensopados, mas inteiros.
Para sorte do Ronaldinho Jr. há
um Mac Donald’s do lado do hotel e ele se esbaldou.
Eu sequer sai do hotel, fiquei
acertando os últimos 3 dias deste blog.
O Guli consertou “a la Mac Giver”
a trava do meu capacete que quebrou há 2 dias, usou um cabide, um parafuso e
fez uma trava nova, coisa fina.
Agora vamos apagar, porque amanhã
a puxava vai ser longa.
Abraços e ótima semana de
trabalho para todos vocês, eu ainda tenho 2 semanas para rodar kkkk.
Abraços
Cezinha
inìcio do dia
salar
gatao
por do sol
voltar à Bolivia???
friozinho né???
Guli feliz da vida em sair do Chile
como tem esta praga
nao sei o que estava fazendo ali
quando nao è lhama è burro
e dà-lhe deserto
montanha de sal
meu terreno
a recepcao que tivemos
inìcio do dia
salar
gatao
por do sol
voltar à Bolivia???
friozinho né???
Guli feliz da vida em sair do Chile
como tem esta praga
nao sei o que estava fazendo ali
quando nao è lhama è burro
e dà-lhe deserto
montanha de sal
meu terreno
a recepcao que tivemos
fotos do guli
Shooooowww!!! boa viagem a todos!!!
ResponderExcluirTeco - Ow Yes MC
valeu irmão
Excluirabraços
cezinha
valeu irmão puro moto-turismo
ResponderExcluiropa falcão, valeu
Excluirheheheheeheh....e nós aqui pensando se aguenta rodar 200km.ihihihihihihih Parabens!!! Abçs. a todos.
ResponderExcluirAlestor - Momo Nouflanelas.
heheh, valeu momo.
Excluirdia 25 é ribeirão heiin?
Ei Cezinha, qual foi a trava do capacete que quebrou? foi aquela peça que fica na frente do capacete para destravar e subir a queixeira ? a minha quebrou e andei com o capacete fechado somente
ResponderExcluirfoi essa mesma. mas o guli deu 1 jeito e acertou.
Excluiradmiro voceis sao muito camaradas mesmo gostaria de conhece-los pessoalmente devem ser uma turma e tanto bjo se cuidem xuxa
ResponderExcluiropa, apareça quarta-feira no Barxareu da rua vieira de morais para tomar uma conosco.
Excluirabraços
cezinha