Acordamos tarde, afinal de contas
havíamos entrado no hotel por volta das 2 horas da manhã após rodarmos à noite
o que é muito estressante.
De Calama a San Pedro de Atacama,
onde está o famoso deserto do Atacama, são poucos quilômetros, sempre pelo
deserto.
San Pedro do Atacama é uma cidade
exclusivamente turística, portanto achar um hotel sem prévia reserva não é fácil,
ainda mais numa sexta-feira.
Também parece uma torre de babel
dada a quantidade de idiomas que se ouve pelas ruas, todavia, acreditem, o português
brasileiro se destaca. Tem brasileiro em todos os cantos, restaurantes, hotéis,
etc.
Bom, após algumas tentativas
achamos um muito bonito e onde o Matsuda e o Lincon do BR 116 MC de SP já
estavam hospedados pelo preço de mais ou menos U$ 100,00 a diária do
apartamento duplo.
Só descemos das motos, tiramos as
malas, trocamos as roupas e saímos para um passeio, a visita ao vale da lua.
É um local gigantesco que muito
se aproxima do terreno lunar e que, no meio, existem algumas montanhas de sal,
sim, sal bruto.
Fomos numa van, com duas chilenas
na frente, nós, duas sul coreanas e três franceses que fediam a um rebanho de
lhamas com gazes.
Passamos por um labirinto dentro
da montanha, algo bem claustrofóbico, mas nossa atenção ficou em desviar do
cheiro dos franceses.
Saímos da montanha e fomos a um
ponto altíssimo para uma vista panorâmica do deserto, num vento absurdo onde
aproveitamos para chutar poeira que levantavam e incomodavam uns argentinos,
coisa de desocupado mesmo.
Ah, esqueci de dizer que entre a
montanha e os chutes de areia paramos num ponto para se subir numa duna gigante
e ver algo que não sei o que, pois não subi uma vez que encontrei outros
motociclistas brasileiros e ficamos falando mal da vida alheia.
Alias, um deles eu já havia sido
apresentado pelo Fernando Souza há um tempo.
Também paramos num local nada a
ver onde três morros de pedra com sal foram batizados de 3 Marias ... só valeu
pela miragem que apareceu ... nas fotos vocês entenderão.
Ao final fomos levados numa
montanha altíssima para ver o por do sol, foi bem bonito mesmo e fizemos
amizade com um casal carioca, um chileno que viveu no Brasil, e outras pessoas.
Voltamos cansadíssimos e só
tivemos força para jantar e desmaiar, exceto o Guli que ... kkkkkkkkk
Amanhã tem mais Atacama.
Abraços.
Cezinha
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